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Bancada do PSDB falta a discussão sobre Orçamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo com as finanças municipais no centro do debate
sobre a Prefeitura de São Paulo,
nenhum vereador do PSDB foi
à primeira audiência pública
sobre o Orçamento, ontem de
manhã, na Câmara Municipal.
Havia apenas assessores técnicos dos tucanos Roberto Tripoli e Ricardo Montoro.
O PSDB tem dito que teme a
real situação das contas da prefeitura, classificadas por Serra
de "caixa-preta". Ontem, a
equipe de transição petista enviou os dados sobre as finanças
para os tucanos. Como a Folha
antecipou, a atual administração tem atrasado o pagamento
de fornecedores, que ameaçam
recorrer à Justiça.
Ontem, o representante enviado pela prefeitura à audiência, José Police Júnior, afirmou
que as contas estão em ordem.
Principal técnico responsável
pelo Orçamento, Police disse
que uma margem de remanejamento de 10% basta para governar. Os vereadores eleitos
do PSDB, entre eles o filho de
Police, Netinho, defendem um
índice de 15%. O técnico confirmou a redução de verba em
algumas áreas, como transporte (19,9%) e educação (1,6%).
À tarde, o grupo de 16 vereadores que ainda não decidiram
seu destino -oposição ou governo- divulgou nota em que
afirma ter por objetivo "o fortalecimento e a independência
do Poder Legislativo, execrando quaisquer tentativas de troca de votos por cargos".
Petistas e tucanos terão 13 vereadores cada um em 2005, e o
grupo pode se tornar decisivo.
No PSDB, a nota foi vista como
um endurecimento nas negociações, para obter mais concessões.
(PDL)
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