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Estética também atrai visitantes
DA REVISTA
O espaço entre um chanelzinho
básico e uma trufa no restaurante
cinco estrelas é ocupado com...
preenchimento. Nas salas de espera de dermatologistas e cirurgiões plásticos de grife, os diferentes sotaques denunciam a origem
variada. "Trinta por cento da minha clientela vem de fora", diz a
dermatologia Ligia Kogos, espécie de botoqueira oficial de São
Paulo, que tem um mailing de 35
mil clientes. Ali, os procedimentos mais comuns são a aplicação
de Botox (R$ 1.100), preenchimentos (R$ 600 a R$ 1.100) e peelings (R$ 120 a sessão). "Venho de
quatro em quatro meses para um
tratamento de peeling com ácido
retinóico", afirma a comerciante
carioca Lea Szmukler, 64.
Mas não há ninguém que faça
dermatologia estética no Rio?
"Não tenho confiança. Deveria
morar em São Paulo", diz ela, que
na semana passada trouxe a irmã
para uma consulta.
Concorrente de Ligia, a dermatologista Adriana Vilarinho, consulta a R$ 310 fora os tratamentos,
apresenta números semelhantes
-35% de sua clientela vêm de
outros Estados. "Tenho clientes
estão aqui todo mês para fazer depilação a laser e tratamentos de
manchas com peelings", diz.
É o mesmo panorama da cirurgia plástica. "Vem gente do Mato
Grosso, do Acre, de tudo que é lugar. Há momentos em que vivo
dessa clientela", diz o presidente
da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica/Regional São Paulo,
Ithamar Stocchero.
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