São Paulo, domingo, 12 de dezembro de 2004

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Estética também atrai visitantes

DA REVISTA

O espaço entre um chanelzinho básico e uma trufa no restaurante cinco estrelas é ocupado com... preenchimento. Nas salas de espera de dermatologistas e cirurgiões plásticos de grife, os diferentes sotaques denunciam a origem variada. "Trinta por cento da minha clientela vem de fora", diz a dermatologia Ligia Kogos, espécie de botoqueira oficial de São Paulo, que tem um mailing de 35 mil clientes. Ali, os procedimentos mais comuns são a aplicação de Botox (R$ 1.100), preenchimentos (R$ 600 a R$ 1.100) e peelings (R$ 120 a sessão). "Venho de quatro em quatro meses para um tratamento de peeling com ácido retinóico", afirma a comerciante carioca Lea Szmukler, 64.
Mas não há ninguém que faça dermatologia estética no Rio?
"Não tenho confiança. Deveria morar em São Paulo", diz ela, que na semana passada trouxe a irmã para uma consulta.
Concorrente de Ligia, a dermatologista Adriana Vilarinho, consulta a R$ 310 fora os tratamentos, apresenta números semelhantes -35% de sua clientela vêm de outros Estados. "Tenho clientes estão aqui todo mês para fazer depilação a laser e tratamentos de manchas com peelings", diz.
É o mesmo panorama da cirurgia plástica. "Vem gente do Mato Grosso, do Acre, de tudo que é lugar. Há momentos em que vivo dessa clientela", diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica/Regional São Paulo, Ithamar Stocchero.


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