São Paulo, domingo, 12 de dezembro de 2004

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PLANTÃO MÉDICO

Caminhar faz bem para a memória

JULIO ABRAMCZYK

A prática de caminhadas diárias faz bem tanto para o corpo como para a memória de pessoas idosas. Essa é a conclusão de um estudo com 18 mil mulheres entre 70 e 81 anos, acostumadas a andar no mínimo 6 horas por semana, ao longo de 8 a 15 anos. Elas apresentaram 20% menos problemas de memória e atenção do que idosas inativas da mesma faixa etária.
A pesquisa foi publicada no periódico científico Jama (Journal of the American Medical Association) por Jennifer Weuve e colaboradores da Universidade de Harvard e do Hospital de Mulheres Brigham, em Boston, EUA. Segundo Weuve, andar é uma atividade popular, acessível aos adultos idosos e praticamente sem custos, e que promove muitos benefícios para a saúde.
O estudo mostrou também que o exercício moderado, porém rotineiro, ajuda na redução de riscos de diabetes e doenças cardíacas e pulmonares. Sugere ainda que a prática parece reduzir o declínio cognitivo (atividades mentais relacionadas com o pensamento, estudos e memória) dos idosos.
Para a especialista, adultos acima dos 65 anos apresentam grande risco de desenvolver doenças mentais. Por isso, monitorizar a função cognitiva e promover a redução dos fatores de risco associados ao problema são atividades importantes para retardar o desenvolvimento de problemas mentais. Esse é o primeiro estudo que explora a relação entre a ação de andar e a função cognitiva.


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