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PLANTÃO MÉDICO
Caminhar faz bem para a memória
JULIO ABRAMCZYK
A prática de caminhadas diárias
faz bem tanto para o corpo como
para a memória de pessoas idosas. Essa é a conclusão de um estudo com 18 mil mulheres entre
70 e 81 anos, acostumadas a andar
no mínimo 6 horas por semana,
ao longo de 8 a 15 anos. Elas apresentaram 20% menos problemas
de memória e atenção do que idosas inativas da mesma faixa etária.
A pesquisa foi publicada no periódico científico Jama (Journal of
the American Medical Association) por Jennifer Weuve e colaboradores da Universidade de
Harvard e do Hospital de Mulheres Brigham, em Boston, EUA. Segundo Weuve, andar é uma atividade popular, acessível aos adultos idosos e praticamente sem
custos, e que promove muitos benefícios para a saúde.
O estudo mostrou também que
o exercício moderado, porém rotineiro, ajuda na redução de riscos
de diabetes e doenças cardíacas e
pulmonares. Sugere ainda que a
prática parece reduzir o declínio
cognitivo (atividades mentais relacionadas com o pensamento,
estudos e memória) dos idosos.
Para a especialista, adultos acima dos 65 anos apresentam grande risco de desenvolver doenças
mentais. Por isso, monitorizar a
função cognitiva e promover a redução dos fatores de risco associados ao problema são atividades importantes para retardar o
desenvolvimento de problemas
mentais. Esse é o primeiro estudo
que explora a relação entre a ação
de andar e a função cognitiva.
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