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Dono de agência é vítima
de Buenos Aires
Rosana Gimenez, uma das donas da empresa que levava os turistas argentinos ao Brasil, viveu
um duplo pesadelo ontem. Enquanto atendia os familiares que,
desesperados, buscavam informações sobre seus parentes, teve
de conter a própria dor.
No mesmo ônibus de número
18 da empresa, que se acidentou
ontem em Santa Catarina, ia seu
marido, Francisco Gimenez, dono da empresa.
Gimenez era o coordenador do
grupo que ia naquele ônibus e, até
o fim do dia de ontem, Rosana
não sabia se ele estava vivo ou
morto. "Não tenho vontade de falar, o que posso dizer é que entendo a ansiedade de toda essa gente.
Eu não sei o que aconteceu com
meu marido, mas é minha responsabilidade dar uma resposta a
essas pessoas", disse Rosana, que
durante todo o dia trabalhou para
ajudar as famílias.
A Gimenez Viages é uma empresa familiar e tradicional operadora de turismo de Tucumán,
com mais de 20 anos de existência. Além do ônibus 18, mais três
ônibus da empresa saíram da capital San Miguel de Tucumán no
último domingo, rumo a Camboriú, com, ao todo, 160 passageiros.
Tão logo a notícia chegou ao
país, centenas de familiares se dirigiram primeiro à da agência Gimenez e, depois, à sede do governo de Tucumán. A falta de informações sobre os mortos aumentou o desespero dos familiares.
Colaborou o jornal "La Gaceta", de Tucumán
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