da Reportagem Local

A eficiência da vacina antigripal tem sido colocada em dúvida por usuários que questionam seus resultados. Segundo especialistas, há alguns fatores que devem ser levados em consideração antes de descartar o uso da vacina.
Toda a gripe é causada pelo vírus influenza, que apresenta muitos subtipos. A vacina é composta pelos três subtipos mais comuns da gripe coletados durante os meses que precedem o inverno, época de pico da doença.
Por isso, pacientes podem ser infectadas com algum subtipo do influenza que não esteja presente na vacina. O imunizante é reformulado todo o ano pela Organização Mundial de Saúde, para garantir melhor eficácia.
Outro fator que pode deixar consumidores com dúvida quanto a vacina é que existem quadros clínicos similares à gripe mas que, na verdade, não são, diz Clélia Maria Aranda, diretora do setor de imunização da Secretaria Estadual de Saúde.
Outros vírus, como o adenovírus, podem provocar coriza, febre, dor-de-garganta e tosse. "As pessoas rotulam isso como gripe", diz.
Segundo Clélia, muitas pessoas dizem ter ficado gripadas por causa da vacina. "Isso não é possível, pois o imunizante não usa o vírus vivo", diz.
É possível que a pessoa esteja infectada por um vírus que não esteja na composição do imunizante, ou que a vacina não tenha tido tempo de agir no organismo.



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