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POLÍCIA
Mulher já identificou corpo enterrado em Praia Grande
Braço direito do criminoso nš 1 do Rio pode ter sido assassinado em SP
MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO
A polícia fluminense localizou
no início de dezembro, na cidade
litorânea de Praia Grande (SP),
um corpo que seria do traficante
Ubiratan da Silva Oliveira, o Bira,
principal auxiliar de Paulo César
Silva dos Santos, o Linho, criminoso mais procurado do Rio.
Bira está desaparecido desde fevereiro de 2003, quando, segundo
a mulher dele, foi sequestrado
num shopping. A polícia diz que a
mulher já reconheceu o corpo por
fotos, mas fará exame de DNA.
Para a polícia, Bira lavava o dinheiro de Linho em São Paulo,
onde a quadrilha tem patrimônio
avaliado em ao menos R$ 825 mil.
A possível morte reforça a linha
de investigação da polícia do Rio
de que Bira foi morto por cúmplices de Linho após matar o chefe
para ficar com R$ 2 milhões do
grupo. Linho está desaparecido.
O corpo que seria de Bira foi
achado em 10 de fevereiro com
cabeça e braços arrancados e foi
enterrado como indigente. A mulher dele o reconheceu em dezembro por roupas e sinais na pele.
O suposto assassino é um homem de confiança de Linho, Ronaldo Ferreira do Nascimento, o
Mocotó, preso em 12 de fevereiro,
na Dutra. Negou o crime, mas disse que Bira estava morto.
Policiais do Rio continuam procurando em São Paulo o traficante, que pode ter sido morto entre
23 e 25 de janeiro de 2003 em
Campinas. Para a polícia, Edmílson Ferreira dos Santos, o Sassá,
passou a liderar a parceria entre
as facções TC (Terceiro Comando) e ADA (Amigo dos Amigos).
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