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ESTRADAS
Tribunal aponta irregularidades
TCE quer mudar edital de licitação de agência
ROBERTO COSSO
DA REPORTAGEM LOCAL
O TCE (Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo) recomendou que a Artesp (Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado
de São Paulo) modifique o edital
de licitação para a contratação de
um escritório de advocacia.
Autarquia criada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em
abril de 2002, a Artesp lançou o
edital em novembro, com previsão de recebimento das propostas
em 3 de janeiro. O processo foi
suspenso em 24 de dezembro,
após um dos escritórios concorrentes entrar com uma representação no TCE, sob a alegação de
que o edital tinha irregularidades.
Três foram os questionamentos
que levaram o TCE a determinar a
suspensão da licitação: 1) o fato de
o edital exigir que o escritório
vencedor da licitação tenha sede
ou filial na cidade de São Paulo; 2)
o fato de o prazo para esclarecimentos sobre o edital terminar
em 19 de dezembro; e 3) a obscuridade no objeto da licitação, que
fala na "prestação de serviços gerais na área do contencioso cível-administrativo".
Em julgamento realizado em 5
de fevereiro, o conselheiro Cláudio Ferraz Alvarenga deu razão a
dois dos três pontos questionados. Ele concorda que o prazo para esclarecimentos era muito curto e diz que a Artesp deveria ter
especificado melhor os processos
que tem contra si, para que os escritórios pudessem calcular melhor seus custos antes de apresentar suas propostas.
O conselheiro diz, porém, que
não há prejuízo na concorrência
pelo fato de o edital exigir que o
escritório vencedor da licitação
tenha sede ou filial na cidade de
São Paulo. Isso porque todos os
escritórios do país podem participar da licitação -aquele que ganhar, se não for de São Paulo, pode abrir uma filial na capital.
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