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Horário de verão acaba amanhã à meia-noite
Relógio deve ser atrasado em uma hora em RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, MS e DF
Segundo o Ministério de
Minas e Energia, o horário
de verão permitiu a redução
de 4% na demanda por
energia no horário "de pico"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O horário de verão acaba
amanhã, às 24h. Os relógios deverão ser atrasados em uma hora no Rio Grande do Sul, em
Santa Catarina, no Paraná, em
São Paulo, no Rio de Janeiro,
no Espírito Santo, em Minas
Gerais, em Goiás, no Mato
Grosso, no Mato Grosso do Sul
e no Distrito Federal.
A medida não é adotada nas
regiões Norte e Nordeste devido à proximidade com a linha
do Equador -quanto mais próxima a região, menor é a variação do período de luminosidade dos dias ao longo do ano.
A medida entrou em vigor
em 19 de outubro do ano passado e, quando terminar, terá durado 118 dias. O próximo horário de verão começa em 18 de
outubro deste ano e termina
em 21 de fevereiro de 2010.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a adoção do horário de verão possibilitou a redução de 4% na demanda por
energia no horário de maior
consumo -chamado horário
de "pico", que em geral ocorre
entre 18h e 21h. Essa redução
significa que as usinas deixaram de gerar cerca de 2.000
MW (megawatts) -ou 65% da
demanda do Rio de Janeiro ou
85% da demanda de Curitiba.
No anúncio do resultado, o
ministro Edison Lobão (Minas
e Energia), disse que, se o país
quisesse construir uma usina
hidrelétrica para suprir esses
2.000 MW economizados, seria necessário R$ 4 bilhões.
Consumo máximo
Entre o final da tarde e o início da noite, as pessoas costumam chegar do trabalho e, no
verão, ligam aparelhos que consomem muita energia, como
ar-condicionado. Essa demanda se soma à do comércio, que
ainda está aberto, e à das indústrias. Por isso, o sistema elétrico, nesse horário, consome o
máximo de energia.
Anteontem, o momento de
maior consumo aconteceu às
20h44, quando foram necessários 59.817 MW para atender ao
SIN (Sistema Interligado Nacional) -todo o país, menos os
Estados do Acre, Amazonas,
Roraima, Rondônia e Amapá.
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