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Imperador abre a 1ª noite com nudez e sem chuva
Agremiação do Ipiranga iniciou o desfile às 23h26, com arquibancada parcialmente cheia, para falar de medicina
Antes mesmo de entrar na passarela , Leandro de Itaquera causou alvoroço quando 25 casais ensaiavam beijos para o desfile
Silva Junior/Folha Imagem
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Contando a história da medicina, a Imperador do Ipiranga abriu o Carnaval em São Paulo ontem
DA REPORTAGEM LOCAL
A primeira noite do Carnaval
de São Paulo começou com
muita nudez -e sem chuva.
Depois dos estragos em alegorias e fantasias atingidas pelas enchentes nas últimas semanas, as primeiras escolas de
samba do Grupo Especial apostaram em mulheres nuas e até
encenação de sexo para levantar a arquibancada do sambódromo, que ainda não estava lotada no começo da madrugada
de hoje -75% dos 28 mil ingressos tinham sido vendidos
até a noite de quinta-feira.
Uma das que mais sofreram
com as chuvas, a Imperador do
Ipiranga entrou na passarela às
23h26 para falar da medicina.
O remédio da escola que mais
chamou a atenção da plateia
não estava no enredo nem no
improviso dos acabamentos. O
que atraía a atenção de todo
mundo era a destaque de enfermeira sexy e a modelo seminua
Dani Sperle, que desfilava no
papel de musa grega.
Sperle, que ficou famosa no
ano passado quando chegou
nua no sambódromo do Rio, repetiu a polêmica em São Paulo.
Entrou na avenida com um pequeno tapa-sexo que ameaçava
cair a cada sambadinha. Não
deu outra. A alternativa foi cobrir a genitália com as mãos. Os
seios da modelo também ficaram à mostra após a queda da
parte de cima do biquíni.
"Resolvi desfilar sem nada na
parte de trás para mostrar a tatuagem", polemizava logo na
concentração, acompanhada
do ator Alexandre Frota.
A segunda escola a desfilar, a
Leandro de Itaquera provocou
alvoroço antes mesmo da entrada quando 25 casais de um
carro alegórico ensaiavam beijos para o desfile.
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