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REFORMA UNIVERSITÁRIA
Proposta vai para o Congresso
MEC propõe criação de fundo e eleições diretas para reitores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Prevista para ser enviada ao
Congresso até novembro, a proposta do Ministério da Educação
para a reforma universitária tem
pelo menos três pontos definidos.
A pasta pretende propor a criação de um fundo de financiamento das universidades, defende
eleição direta e com mais autonomia para reitores e apóia a expansão das federais de acordo com a
necessidade de cada região.
Esses pontos, chamados de "indicações normativas", foram
anunciados ontem pelo ministro
Tarso Genro (Educação) a reitores de universidades federais durante reunião em Brasília.
O ministro já havia defendido
essas propostas em ocasiões diferentes. No caso do fundo, por
exemplo, Tarso diz que as verbas
seriam repassadas diretamente
para as instituições públicas e não
poderiam ser bloqueadas ou reduzidas pelo governo. Falta discutir de onde viriam os recursos.
Pós-graduação
O MEC analisa ainda a possibilidade de criar duas escolas públicas de pós-graduação, uma de artes visuais e outra para a formação em geopolítica e defesa.
No encontro, os reitores, que fazem parte da Andifes (associação
da categoria), apresentaram uma
pauta de reivindicações. Inclui a
ampliação de verba para custeio e
manutenção das federais, novos
concursos para professores e funcionários e solução de problemas
de hospitais universitários.
Ouviram do ministro que o processo de contratação de 5.000 professores e o cronograma dos concursos estão sendo negociados
com os ministérios da Fazenda e
do Planejamento.
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