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Comerciantes protestam contra estação de metrô em Santo Amaro
Grupo é contra desapropriações em avenida; Metrô descarta mudança em projeto
DO "AGORA"
DA FOLHA ONLINE
Trabalhadores e lojistas de
Santo Amaro (zona sul de SP)
fizeram ontem um protesto
contra as obras na avenida
Adolfo Pinheiro para a construção da estação de mesmo nome,
da linha 5-lilás do metrô. O grupo se opõe às desapropriações
que terão de ser feitas no local.
A manifestação começou ao
meio-dia e durou cerca de uma
hora e meia. Segundo a organização, 500 pessoas participaram do protesto. À noite, os
manifestantes tentaram realizar uma audiência com a companhia para discutir outras opções, mas o Metrô não enviou
representante.
Em nota, o Metrô descartou
modificar a localização da futura estação e de suspender qualquer desapropriação definida
para a construção da parada.
No começo de abril, o governo divulgou uma lista com os
imóveis que serão desapropriados, o que motivou o protesto
de ontem e outro que ocorreu
há cerca de um mês.
"Não haverá mudança da localização da futura estação
Adolfo Pinheiro. O local escolhido é o melhor para atender à
demanda por transporte público da população, já que sua posição está no limite do centro
comercial e de serviços da região de Santo Amaro, que se organiza no entorno do largo Treze. A extremidade oposta, já
atendida pela estação Largo
Treze, é ponto inicial do traçado de expansão da linha 5", diz
a nota do Metrô.
Celular no metrô
Até o final deste mês, os passageiros do metrô poderão falar
ao celular em quatro das 11 estações da linha 2-verde, de
acordo com a empresa.
O uso será possível nas paradas Paraíso, Chácara Klabin,
Imigrantes e Alto do Ipiranga.
A implementação do sistema
que permite o uso do celular será gradativa, de acordo com o
Metrô. Até o final do segundo
semestre, a empresa planeja
implementar a tecnologia nas
linhas 1-azul e 3-vermelha. A linha 5-lilás não foi citada no planejamento da empresa.
Para permitir o uso de celulares, o Metrô precisa instalar antenas e cabos. O investimento
previsto inicialmente é de
R$ 100 milhões. De acordo com
a companhia, o custo será dividido entre as operadoras (Claro, Nextel, Vivo, TIM e, futuramente, Oi) e não haverá custo
adicional ao usuário. As empresas vão pagar pela concessão.
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