São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2008

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Comerciantes protestam contra estação de metrô em Santo Amaro

Grupo é contra desapropriações em avenida; Metrô descarta mudança em projeto

DO "AGORA"
DA FOLHA ONLINE

Trabalhadores e lojistas de Santo Amaro (zona sul de SP) fizeram ontem um protesto contra as obras na avenida Adolfo Pinheiro para a construção da estação de mesmo nome, da linha 5-lilás do metrô. O grupo se opõe às desapropriações que terão de ser feitas no local.
A manifestação começou ao meio-dia e durou cerca de uma hora e meia. Segundo a organização, 500 pessoas participaram do protesto. À noite, os manifestantes tentaram realizar uma audiência com a companhia para discutir outras opções, mas o Metrô não enviou representante.
Em nota, o Metrô descartou modificar a localização da futura estação e de suspender qualquer desapropriação definida para a construção da parada.
No começo de abril, o governo divulgou uma lista com os imóveis que serão desapropriados, o que motivou o protesto de ontem e outro que ocorreu há cerca de um mês.
"Não haverá mudança da localização da futura estação Adolfo Pinheiro. O local escolhido é o melhor para atender à demanda por transporte público da população, já que sua posição está no limite do centro comercial e de serviços da região de Santo Amaro, que se organiza no entorno do largo Treze. A extremidade oposta, já atendida pela estação Largo Treze, é ponto inicial do traçado de expansão da linha 5", diz a nota do Metrô.

Celular no metrô
Até o final deste mês, os passageiros do metrô poderão falar ao celular em quatro das 11 estações da linha 2-verde, de acordo com a empresa.
O uso será possível nas paradas Paraíso, Chácara Klabin, Imigrantes e Alto do Ipiranga. A implementação do sistema que permite o uso do celular será gradativa, de acordo com o Metrô. Até o final do segundo semestre, a empresa planeja implementar a tecnologia nas linhas 1-azul e 3-vermelha. A linha 5-lilás não foi citada no planejamento da empresa.
Para permitir o uso de celulares, o Metrô precisa instalar antenas e cabos. O investimento previsto inicialmente é de R$ 100 milhões. De acordo com a companhia, o custo será dividido entre as operadoras (Claro, Nextel, Vivo, TIM e, futuramente, Oi) e não haverá custo adicional ao usuário. As empresas vão pagar pela concessão.


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