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JUSTIÇA
Para promotoria, entrevista de Suzane deve ser desconsiderada
DA FOLHA ONLINE
O Ministério Público Federal manifestou-se ontem
em favor da retirada da fita
com a entrevista concedida
por Suzane von Richthofen à
Rede Globo do processo que
a acusa de ter participado da
morte dos pais em 2002. O
pedido foi feito pela defesa
dela, por meio de um habeas
corpus.
O parecer do Ministério
Público foi enviado ao ministro Nilson Naves, do STJ
(Superior Tribunal de Justiça), que deverá julgar a solicitação. No pedido, a defesa de
Suzane sugere que o julgamento do caso permaneça
suspenso até que haja uma
decisão final sobre a fita.
Suzane concedeu a entrevista quando estava em liberdade provisória. Ela foi presa
um dia após a exibição da reportagem. O material causou
polêmica porque, a certa altura, dois dos advogados dela, Denivaldo Barni e Mário
Sérgio de Oliveira, aparecem
orientando a cliente a chorar
e a demonstrar fragilidade
diante das câmeras. No habeas corpus que deverá ser
julgado ainda nesta semana,
a defesa alega que a gravação
do momento em que os advogados aparecem orientando a ré é uma prova ilícita.
Outro pedido para retirar a
fita dos autos foi negado no
último dia 2 com a alegação
de que ela foi "voluntariamente gravada". Entretanto,
para o subprocurador-geral
da República Jair Brandão
de Souza Meira, "a conversa
foi captada clandestinamente". O parecer concorda com
a decisão da OAB-SP que encerrou o processo disciplinar
aberto contra os advogados.
Ela teria planejado e executado o crime ao lado dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos. No último dia 5, o julgamento dela foi adiado para
17 de julho após a defesa deixar o 1º Tribunal do Júri. Ela
cumpre prisão domiciliar.
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