São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2011

Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros FOCO Táxis da cidade de São Paulo ganharão faixa quadriculada JOSÉ BENEDITO DA SILVA DE SÃO PAULO Os táxis de São Paulo vão ostentar, a partir de 2012, uma faixa quadriculada nas laterais e traseira para facilitar a visualização pelo usuário e reforçar a fiscalização. A faixa deverá ter 10 cm de largura, provavelmente azul. Os veículos seguirão brancos, cor usada desde a padronização feita pela ex-prefeita Luiza Erundina em 1989. O veículo terá ainda o número de registro na prefeitura e a identificação da frota (rádio-táxi, cooperativa etc). "Ficará mais fácil para os usuários visualizarem e memorizarem informações sobre veículos que recusam corridas ou cujos motoristas cometem ações inadequadas", afirma a prefeitura. Os primeiros a receber a faixa quadriculada serão os 1.200 novos táxis que o prefeito Gilberto Kassab autorizou e que devem começar a circular no início de 2012. Os taxistas atuais terão de colocar os adesivos ao trocarem o veículo, que, pela lei, não pode ter mais de dez anos. "A prefeitura deveria se preocupar com a proliferação de carros clandestinos", diz Natalício Bezerra da Silva, presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos. Para ele, os táxis são suficientemente identificados. "Tem o luminoso em cima, a placa vermelha. A população sabe o que é um táxi." A adesivação lateral dos táxis é comum em outras cidades. A mais parecida com a que será usada em São Paulo é a de Florianópolis (SC). A faixa quadriculada lembra os antigos táxis de Nova York. Barcelona (veículos pretos com porta amarela) e Madri (brancos com faixa diagonal vermelha) também usam a identificação lateral. Um dos motivos que levaram a prefeitura a estudar a medida foi o aumento do número de carros particulares da cor branca circulando. Segundo estudo de 2010 da Dupont, líder mundial em pintura automotiva, no Brasil a prata lidera (34%), seguida da preta (24%) e da branca (13%). A cor branca lidera no Japão (28%) e na América do Norte (21%). Texto Anterior: Mozes Manfredo Kostman (1925-2011): Polonês que não sabia reclamar Índice | Comunicar Erros

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