São Paulo, terça-feira, 13 de julho de 2004

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Grevistas vão manter os piquetes na USP

DA REPORTAGEM LOCAL

Funcionários grevistas da USP decidiram ontem em assembléia continuar os piquetes no campus da cidade de São Paulo e incluir na pauta de reivindicações a exigência de não-punição dos invasores da reitoria da Unicamp.
O reitor da Unicamp, Carlos Henrique de Brito Cruz, ameaçou processar criminalmente seis alunos da universidade e dois servidores da USP identificados entre os 300 manifestantes que invadiram a reitoria no dia 2 por danos.
Na prática, a decisão dos funcionários endurece ainda mais as negociações entre os servidores e os gestores das três universidades estaduais paulistas para o fim da greve, que já dura 48 dias.
Ontem, o reitor da Unicamp, que também representa o Cruesp (conselho dos reitores), informou que considera a retirada dos piquetes na USP e na Unesp fundamental para que sejam reiniciadas as negociações com o Fórum das Seis, que representa os sindicatos das três universidades e o Centro Paula Souza. Disse ainda que a invasão da reitoria resultou em depredação do prédio, razão pela qual a Unicamp tem a obrigação de identificar os autores.
Segundo Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (sindicato dos funcionários da USP), os servidores consideram "chantagem" as exigências do Cruesp e a ameaça de punição da Unicamp.
Hoje, os funcionários programaram ato na Assembléia Legislativa. A Casa pode votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e emendas propostas pelos grevistas que prevêem aumento da dotação orçamentária das universidades de 9,57% do ICMS para 11,6%.


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