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Grevistas vão manter
os piquetes na USP
DA REPORTAGEM LOCAL
Funcionários grevistas da USP
decidiram ontem em assembléia
continuar os piquetes no campus
da cidade de São Paulo e incluir
na pauta de reivindicações a exigência de não-punição dos invasores da reitoria da Unicamp.
O reitor da Unicamp, Carlos
Henrique de Brito Cruz, ameaçou
processar criminalmente seis alunos da universidade e dois servidores da USP identificados entre
os 300 manifestantes que invadiram a reitoria no dia 2 por danos.
Na prática, a decisão dos funcionários endurece ainda mais as negociações entre os servidores e os
gestores das três universidades estaduais paulistas para o fim da
greve, que já dura 48 dias.
Ontem, o reitor da Unicamp,
que também representa o Cruesp
(conselho dos reitores), informou
que considera a retirada dos piquetes na USP e na Unesp fundamental para que sejam reiniciadas
as negociações com o Fórum das
Seis, que representa os sindicatos
das três universidades e o Centro
Paula Souza. Disse ainda que a invasão da reitoria resultou em depredação do prédio, razão pela
qual a Unicamp tem a obrigação
de identificar os autores.
Segundo Magno de Carvalho,
diretor do Sintusp (sindicato dos
funcionários da USP), os servidores consideram "chantagem" as
exigências do Cruesp e a ameaça
de punição da Unicamp.
Hoje, os funcionários programaram ato na Assembléia Legislativa. A Casa pode votar a Lei de
Diretrizes Orçamentárias e emendas propostas pelos grevistas que
prevêem aumento da dotação orçamentária das universidades de
9,57% do ICMS para 11,6%.
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