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Paralisação da polícia atinge mais o interior de SP
Em diversos locais, houve moradores que não conseguiram registrar boletim de ocorrência; houve passeata na capital
Policiais civis reivindicam reposição salarial de 48%; mobilização de protesto está prevista para ser encerrada às 8h de hoje
Rogério Cassimiro/Folha Imagem
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Mulheres de policiais militares e sindicalistas em protesto em SP |
DA FOLHA RIBEIRÃO
DA AGÊNCIA FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
A paralisação de 24 horas de
policiais civis de São Paulo por
melhores salários, que se encerra às 8h de hoje, atingiu
principalmente distritos do interior paulista. Muitos moradores não conseguiram registrar boletim de ocorrência.
Segundo as entidades da categoria, a adesão chegou a 40%
na capital e 80% no interior. A
Secretaria da Segurança Pública afirma, no entanto, que a
mobilização se resumiu a seis
unidades policiais do interior
-em Taubaté, Araras e Garça.
Os policiais pedem 48% de
reposição salarial. O governo
oferece aumento que, de acordo com a secretaria, varia de
3,84% a 23,43%. O texto ainda
será votado pela Assembléia.
Na capital, cerca de 300 policiais civis e familiares de policiais militares -os PMs não
participaram da manifestação- fizeram um ato em frente
à secretaria. Depois, percorreram ruas do centro da cidade.
No interior do Estado, a reportagem percorreu sete dos
oito distritos de Ribeirão Preto.
Apenas no 5º DP os policiais
atendiam todos os casos. Nos
outros, os únicos casos que estavam sendo atendidos eram os
considerados graves.
Os policiais também cruzaram os braços na maioria das
delegacias de Franca, atendendo apenas flagrantes. No litoral
norte e no Vale do Paraíba,
houve operação-padrão.
A adesão ao movimento foi
confirmada pela reportagem
em delegacias de Taubaté, São
Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba e Ilhabela. Também houve
confirmação em unidades de
São José dos Campos .
Na região de Campinas, parte
dos policiais de pelo menos 20
cidades aderiram à paralisação,
segundo o sindicato local.
A reportagem esteve em oito
distritos da cidade de São Paulo
e em dois havia apenas atendimento parcial -64º DP (Cidade A.E. Carvalho) e 65º DP (Artur Alvim). Uma moradora foi
oito vezes a quatro delegacias e
não conseguiu atendimento
(leia texto abaixo).
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