São Paulo, domingo, 13 de agosto de 2006

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Retirada da vesícula biliar ajuda a evitar novas crises provocadas pelos cálculos

DA REPORTAGEM LOCAL

A retirada da vesícula biliar costuma ocorrer após grande parte das crises de pancreatite, a fim de evitar um novo surto que possa ser causado pela presença de cálculos na vesícula.
Especialistas apontam que cerca de 7% das pessoas tenham cálculos biliares. Porém, isso nem sempre irá provocar um caso de pancreatite.
"Mais da metade dos casos de cálculo é assintomático. As pessoas podem passar a vida toda sem sentir nada", explica o chefe do Grupo de Fígado, Vias Biliares e Pâncreas da Unifesp, Edson José Lobo.
Os pacientes que chegam ao hospital com um quadro de pancreatite precisam, primeiro, tratar a doença em si.
Só depois da crise, já com o paciente recuperado, é que é realizada a retirada da vesícula.
Extrair o pequeno órgão não prejudica a vida da pessoa, uma vez que é o fígado, e não a vesícula, que produz a bile, cuja função é quebrar moléculas de gordura durante o processo de digestão no intestino.
A vesícula serve para armazenar uma pequena parte da bile produzida, segundo Lobo, para uma "situação extra, como uma feijoada". "Se a vesícula tem cálculo, ela já nem concentra mais a bile, ela já está doente", afirma o médico.
Acredita-se que os cálculos biliares sejam formados, principalmente, pelo colesterol.


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