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Congonhas tem 28% dos vôos cancelados
Pista principal foi fechada das 6h às 6h50 de ontem devido à lavagem do local, onde estão sendo feitas obras de "grooving"
Aeroporto operou por instrumentos até as 10h45, devido à baixa visibilidade;
Cumbica teve dia tranqüilo, com cinco cancelamentos
DA REPORTAGEM LOCAL
DA FOLHA ONLINE
Um total de 49 partidas do
aeroporto de Congonhas, de
176 programadas, foram canceladas ontem até as 19h, em São
Paulo. O número de cancelamentos representa 27,8% dos
vôos previstos.
Já a quantidade de atrasos foi
menor -ocorreram cinco superiores a uma hora até as 16h,
segundo a Infraero, que não explicou a causa dos problemas.
De acordo com a estatal,
Congonhas teve a pista principal fechada das 6h às 6h50 de
ontem devido à lavagem do local, onde estão sendo executadas obras de "grooving" (ranhuras que auxiliam o escoamento de água).
Os trabalhos de "grooving"
ocorrem entre as 23h e as 6h,
enquanto o aeroporto está fechado. No entanto, a água não
escoou a tempo de a pista estar
seca no horário de abertura de
Congonhas. Após inspeção, a
pista foi liberada.
Mesmo com a pista principal
reaberta, Congonhas operou
por instrumentos até as 10h45,
devido à baixa visibilidade. Anteontem, em razão do mau
tempo, a pista principal também ficou sem operar a partir
das 18h. Nos dois casos, apenas
a pista auxiliar funcionou.
No aeroporto de Cumbica,
em Guarulhos, o final de semana foi tranqüilo. Ontem, até as
17h, das 170 partidas programadas, cinco tinham sido canceladas e oito vôos tiveram
atrasos de mais de uma hora.
Durante a madrugada, dois
vôos que deveriam ter descido
em Congonhas acabaram pousando em Guarulhos.
O aeroporto internacional
Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, operou ontem até
as 13h45 por instrumentos devido à baixa visibilidade.
Obras em Guarulhos
Uma reunião entre Ministério da Defesa, Infraero e Anac
define hoje o cronograma das
obras na maior pista do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. O objetivo é antecipar as
obras, que iriam começar em
setembro, para evitar o fechamento da pista em dezembro,
período de férias.
No sábado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, vistoriou
os aeroportos de Cumbica, o
aeroporto de Jundiaí e o de Viracopos, em Campinas.
Ele disse que obras emergenciais serão realizadas nos três
com o objetivo principal de
descongestionar Congonhas e
fazer com que esse aeroporto
volte à sua capacidade normal.
Segundo Jobim, Congonhas
chegou a receber 18 milhões de
passageiros por ano, quando
sua capacidade é de 12 milhões.
O congestionamento ocorreu,
segundo o ministro, porque
"progressivamente Congonhas
foi se tornando uma central de
distribuição" para o país. Para
receber mais vôos, entretanto,
os aeroportos de Viracopos e
Jundiaí precisam de melhorias.
No primeiro, é necessário
ampliar a profundidade do
check-in e, no segundo, falta
torre de controle e equipamentos como GPS. A idéia é que, enquanto a maior pista de Guarulhos estiver fechada para obras,
21 vôos por hora sejam deslocados para Campinas. Já Jundiaí
receberia a aviação geral
(transporte não regular, como
táxi-aéreo).
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