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Jobim faz reunião hoje com empresas aéreas, sem a participação da Anac
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Nelson Jobim, da
Defesa, decidiu discutir diretamente com as companhias aéreas medidas que serão adotadas para desafogar o aeroporto
de Congonhas, em São Paulo
-o mais movimentado do país
e palco da tragédia com o vôo da
TAM, em 17 de julho.
Ele convocou representantes
do setor para a reunião hoje,
em Brasília, que não terá a participação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a quem
cabe determinar as mudanças
às companhias.
O ministro decidiu adiar a
reunião que teria hoje com diretores da Anac, segundo sua
assessoria, por considerar mais
importante a discussão com as
empresas e por falta de espaço
em sua agenda. Entre os compromissos do ministro estão
uma reunião com o senador
Gilvam Borges (PMDB-AP) e
despacho interno.
No encontro com as empresas, Jobim deve tratar ainda da
redução do número de poltronas nos aviões. Ele reclamou,
na semana passada, do espaço
apertado entre os assentos.
Entre as medidas já adotadas
para Congonhas que afetam as
companhias está a proibição,
depois de 22 de setembro, de
vôos de conexão. A idéia é restringir o terminal a vôos diretos
com até duas horas de duração.
Ontem, Jobim não se manifestou sobre reportagem do
jornal "O Estado de S. Paulo"
segundo a qual Denise Abreu,
diretora da agência, orientou as
companhias a recorrerem à
Justiça para não cumprir determinação do governo de proibir vôos com conexão.
Em nota divulgada ontem,
Abreu afirmou que em reunião
com empresários, em 26 de julho, disse que "qualquer divergência com as decisões do Conac (Conselho Nacional de
Aviação Civil) deveriam ser expostas ao próprio Conac, ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ou, ainda, finalmente, ao
Poder Judiciário".
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