São Paulo, segunda-feira, 13 de agosto de 2007

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Jobim faz reunião hoje com empresas aéreas, sem a participação da Anac

ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Nelson Jobim, da Defesa, decidiu discutir diretamente com as companhias aéreas medidas que serão adotadas para desafogar o aeroporto de Congonhas, em São Paulo -o mais movimentado do país e palco da tragédia com o vôo da TAM, em 17 de julho.
Ele convocou representantes do setor para a reunião hoje, em Brasília, que não terá a participação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a quem cabe determinar as mudanças às companhias.
O ministro decidiu adiar a reunião que teria hoje com diretores da Anac, segundo sua assessoria, por considerar mais importante a discussão com as empresas e por falta de espaço em sua agenda. Entre os compromissos do ministro estão uma reunião com o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) e despacho interno.
No encontro com as empresas, Jobim deve tratar ainda da redução do número de poltronas nos aviões. Ele reclamou, na semana passada, do espaço apertado entre os assentos.
Entre as medidas já adotadas para Congonhas que afetam as companhias está a proibição, depois de 22 de setembro, de vôos de conexão. A idéia é restringir o terminal a vôos diretos com até duas horas de duração.
Ontem, Jobim não se manifestou sobre reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" segundo a qual Denise Abreu, diretora da agência, orientou as companhias a recorrerem à Justiça para não cumprir determinação do governo de proibir vôos com conexão.
Em nota divulgada ontem, Abreu afirmou que em reunião com empresários, em 26 de julho, disse que "qualquer divergência com as decisões do Conac (Conselho Nacional de Aviação Civil) deveriam ser expostas ao próprio Conac, ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ou, ainda, finalmente, ao Poder Judiciário".


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