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Grupo no ES ajuda pacientes infectados
DA AGÊNCIA FOLHA
Pacientes infectados no
ano passado por micobactérias durante videocirurgias
no Espírito Santo formaram
uma comissão para buscar
soluções para problemas decorrentes da infecção.
Criada em outubro de
2007, a comissão é composta
por 70 pacientes dos 195 casos confirmados no Estado.
Em janeiro deste ano, conseguiu liminar que garantiu o
pagamento do tratamento
aos 195 infectados. Segundo
o grupo, oito hospitais pagam cerca de R$ 2.000 por
mês a cada paciente.
A bactéria que infectou os
pacientes é a Mycobacterium
massiliense, capaz de atingir
qualquer tecido e órgão, segundo a Secretaria da Saúde
do Estado.
Segundo a presidente da
comissão, a bancária Kíssila
Sodré, 35, o objetivo do grupo é buscar, com cientistas e
médicos, explicações para
supostos efeitos colaterais
causados por antibióticos e
avaliar a possibilidade de
reincidência da micobactéria
após o tratamento.
O médico infectologista
David Hadad, da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), disse que há poucos casos de possíveis complicações decorrentes do tratamento com antibióticos.
De acordo com a Secretaria
da Saúde do Estado, quatro
casos de infecção por micobactéria durante lipoaspirações foram confirmados neste ano no Espírito Santo.
No último dia 6, as lipoaspirações foram suspensas
em todo o Estado em razão
das infecções. Desde a suspensão, oito das 41 unidades
que realizam o procedimento no Estado apresentaram
protocolo sobre o processo
de esterilização dos materiais. A Vigilância Sanitária
vai fiscalizar os locais, que
poderão retomar as cirurgias
ainda nesta semana.
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