São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2008

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Grupo no ES ajuda pacientes infectados

DA AGÊNCIA FOLHA

Pacientes infectados no ano passado por micobactérias durante videocirurgias no Espírito Santo formaram uma comissão para buscar soluções para problemas decorrentes da infecção.
Criada em outubro de 2007, a comissão é composta por 70 pacientes dos 195 casos confirmados no Estado. Em janeiro deste ano, conseguiu liminar que garantiu o pagamento do tratamento aos 195 infectados. Segundo o grupo, oito hospitais pagam cerca de R$ 2.000 por mês a cada paciente.
A bactéria que infectou os pacientes é a Mycobacterium massiliense, capaz de atingir qualquer tecido e órgão, segundo a Secretaria da Saúde do Estado.
Segundo a presidente da comissão, a bancária Kíssila Sodré, 35, o objetivo do grupo é buscar, com cientistas e médicos, explicações para supostos efeitos colaterais causados por antibióticos e avaliar a possibilidade de reincidência da micobactéria após o tratamento.
O médico infectologista David Hadad, da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), disse que há poucos casos de possíveis complicações decorrentes do tratamento com antibióticos. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado, quatro casos de infecção por micobactéria durante lipoaspirações foram confirmados neste ano no Espírito Santo.
No último dia 6, as lipoaspirações foram suspensas em todo o Estado em razão das infecções. Desde a suspensão, oito das 41 unidades que realizam o procedimento no Estado apresentaram protocolo sobre o processo de esterilização dos materiais. A Vigilância Sanitária vai fiscalizar os locais, que poderão retomar as cirurgias ainda nesta semana.


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