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Presos dois suspeitos por assalto de R$ 15 milhões a empresa
Segundo a polícia, os dois homens presos aparecem nas imagens do circuito interno de TV da empresa Protege; grupo usou bomba para entrar no local
KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polícia Civil de São Paulo
prendeu ontem à noite dois
suspeitos de pertencerem ao
grupo de cerca de 20 homens
que usou uma bomba para explodir uma parede e assaltar
uma das maiores empresas de
transporte e segurança de valores do país. A Protege, na zona
oeste de SP, calcula que R$ 15
milhões foram levados no assalto. Cerca de R$ 5,4 milhões
já foram recuperados.
Foi o maior assalto do ano a
esse tipo de empresa no Estado.
Antes, em agosto, haviam sido
levados R$ 9,8 milhões da Prossegur, no centro da cidade.
Anteontem, dois acusados
pelo assalto foram mortos após
serem perseguidos pela Polícia
Militar. No carro usado pelos
suspeitos mortos e em outros
três veículos abandonados pelo
grupo, foram recuperados
R$ 5.421.285 do total roubado.
A prisão dos dois suspeitos
foi feita pela Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos do
Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado). O órgão afirma ter chegado
a eles após identificá-los nas
imagens do circuito interno de
TV da Protege.
As imagens mostram o momento da explosão e a entrada
da quadrilha na empresa -empregados não foram feridos.
Para chegar até o local, o grupo
havia rendido um vigia de uma
marmoraria vizinha. Depois,
com uma bomba C4, utilizada
pelos exércitos dos EUA e de Israel, abriram um buraco na parede da marmoraria.
Os homens presos ontem seriam os mesmos que aparecem
entrando sem máscara na empresa com outras 16 pessoas
mascaradas e disfarçadas de
policiais para fazer o roubo.
A prisão dos suspeitos, que
não tiveram seus nomes divulgados, foi no centro de São Paulo. Após interrogá-los, o delegado Ruy Ferraz Fontes, do Deic,
iria pedir a prisão temporária
dos detidos à Justiça.
Procurado ontem para comentar o assunto, Fontes informou que vai se pronunciar
hoje sobre as investigações para achar os demais assaltantes.
O caso havia sido registrado
no 7º DP, na Lapa. O delegado
Lupércio Antonio Dimov não
descarta o envolvimento de
funcionários no roubo.
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