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Droga não traz
risco de câncer
especial para a Folha
Uma alternativa para as mulheres que fazem reposição hormonal
foi lançada no início desse ano no
Brasil e nos EUA. É o raloxifeno
-um modulador seletivo dos receptores de estrógenos (SERM).
O estrógeno se liga aos tecidos
do corpo por meio de pequenos
receptores -com um mecanismo
semelhante à entrada de uma chave em uma fechadura. Acontece
que esses receptores guardam algumas diferenças entre si de uma
parte para outra no organismo.
Assim, essa nova classe de medicamentos atua seletivamente sobre alguns receptores do hormônio feminino e bloqueia a atividade dos estrógenos em outros.
O raloxifeno traz os benefícios
dos estrógenos, como prevenir a
osteoporose e melhorar o nível do
colesterol, o que protege contra
problemas como fraturas e doenças cardíacas. Além disso, ele não
traz risco de câncer em mamas e
útero. Ele bloqueia o crescimento
dos tecidos nesses órgãos.
Por outro lado, ele deixa a desejar no alívio de alguns sintomas
que podem atrapalhar muito a vida das mulheres na menopausa
como ondas de calor, irritabilidade, perda da libido, dor na relação
sexual etc. Por isso, ele não deve
ser a melhor alternativa para mulheres que têm esses sintomas com
uma intensidade muito alta.
Estudos com mais de 18 mil mulheres apontam que o raloxifeno é
o primeiro componente de uma
nova classe de remédios que prometem ajudar as mulheres na menopausa. Outros SERMs estão no
"forno" dos laboratórios: droloxifeno, idoxifeno e toremifeno são
alguns.
(JB)
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