DA REPORTAGEM LOCAL
DA FOLHA RIBEIRÃO
DO "AGORA"

A cidade de São Paulo registrou ontem 33,1C, a mesma temperatura máxima de 10 de março -em pleno verão-, o segundo dia mais quente do ano. Em 11 de março, o calor chegou a 33,7C. Além do calor, o paulistano enfrentou ontem 35% de umidade relativa do ar, um nível preocupante e que exige observação, de acordo com o Climatempo.
Se na capital o calor e o tempo seco foram um incômodo, quem foi ao Guarujá encontrou praias lotadas e um calor de 33C ontem.
Segundo o serviço de meteorologia, o calor deve continuar até amanhã e se deve a uma massa de ar quente e seco que atua sobre a região Sudeste do país.
Apenas a vinda da frente fria que atua na região Sul e deve chegar ao Sudeste no final de semana pode reduzir as temperaturas e aumentar a umidade relativa do ar no Estado de São Paulo.
A frente fria já deve provocar chuvas fortes e rajadas de vento na região Sul do país hoje, com a possibilidade de temporais em Porto Alegre (RS), segundo previsão do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Ar de deserto
O clima quente e seco foi ainda mais severo na região de Ribeirão Preto (interior de SP), onde os termômetros cravaram pela primeira vez no ano uma temperatura acima de 38C -foram registrados 38,3C por volta das 15h30.
E a umidade relativa do ar, de 10%, a menor desde setembro de 2003, colocou Ribeirão em estado de emergência ontem.
Caso a umidade continua baixa hoje em Ribeirão, aulas de educação física podem ser suspensas pelas escolas.
O calor em Ribeirão foi o mais forte entre os 12 pontos de medição no Estado cujos dados foram disponibilizados ontem pela Cetesb (agência ambiental paulista).
A temperatura também estava alta em São José dos Campos (35,9C), São Caetano do Sul (35,7C) e Campinas (34C).


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