São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 2008

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Consumo

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Leitor reclama de atendimento de empresa que fornece oxigênio

DA REPORTAGEM LOCAL

O leitor Airton Paschoa reclama do tratamento da empresa White Martins, a qual contatou para que pudesse fornecer oxigênio a seu pai, Jurandy Paschoa, 83, que precisou do serviço ao deixar o InCor (Instituto do Coração).
Segundo Airton, a empresa não resolveu o problema que poderia ter levado à morte de seu pai pelo fato de a família ter solicitado o serviço no final da tarde. "Por volta das 17h do dia 25 de setembro, viemos a saber, durante a alta médica, da necessidade de oxigênio domiciliar em uso contínuo. O oxigênio portátil e pequeno, com o qual saiu do hospital, garantia autonomia de quatro ou cinco horas."
De acordo com Airton, a White Martins diz atender 24 horas, mas, quando sua mulher telefonou para o 0800, após falar com vários atendentes, foi informada de que a empresa só atendia a clientes cadastrados. "Não importa se o oxigênio está acabando, se a vida dele depende de novo tubo. Nada importa, senão as normas administrativas. Atendimento a essa hora, só de clientes cadastrados. Prevaleceu a inflexibilidade."
O leitor questiona se "pode uma empresa paramédica decidir pela vida das pessoas?"
O caso foi resolvido por outra fornecedora de oxigênio.

Resposta: A White Martins informou que, conforme esclarecido pela central de relacionamento, os serviços de entrega e assistência técnica após horário comercial e durante feriados e fins de semana são efetuados apenas para clientes já cadastrados. Os atendentes são treinados para, em emergências, recomendar aos clientes que solicitem a remoção pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Emergência), que é serviço público.

PACIENTE SÓ CONSEGUE CONSULTA EM NOVEMBRO

A assistente de agente de viagem Thaís Castro reclama do convênio Médico Samcil, por meio do qual sua mãe, que sofre de problema de coluna, conseguiu marcar consulta apenas para o fim de novembro deste ano. "Os profissionais abandonam os pacientes no meio do tratamento, atendem de qualquer forma, nem olham para você, mesmo pagando todo mês, e, se você não paga, não tem direito de usar." Segundo Thaís, nas atuais condições oferecidas, "fica mais fácil usar o SUS (Sistema Único de Saúde)".

Resposta: A Samcil Planos de Saúde disse que prima pela qualidade do serviço e que contatou a cliente, colocando-se "à disposição" e prestando os esclarecimentos necessários. Não os especificou à Folha, contudo.

CELULAR É COMPRADO, MAS NÃO É ENTREGUE

A professora Rosane Fernandes afirma que, no dia 11 de setembro deste ano, seu marido adquiriu um celular Nokia N95, pelo plano de pontos da Vivo. Segundo a leitora, porém, o aparelho não havia chegado até 2 de outubro. "Diz a Vivo que ele foi entregue a uma pessoa não autorizada e que dois novos pedidos do aparelho foram feitos. Até o endereço de entrega já foi mudado, mas, até agora, nada: o celular simplesmente não chegou até nós. Isso é um abuso", afirma. Rosane diz ter o número de diversos protocolos de atendimento.

Resposta: A Vivo diz que realizou, sem sucesso, diversas tentativas de contato com a leitora. Encaminhou, então, carta informando que foi providenciada a entrega, em prazo também informado.



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