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Consumo
cidadesua@uol.com.br
Leitor reclama de atendimento de empresa que fornece oxigênio
DA REPORTAGEM LOCAL
O leitor Airton Paschoa reclama do tratamento da empresa White Martins, a qual
contatou para que pudesse
fornecer oxigênio a seu pai,
Jurandy Paschoa, 83, que precisou do serviço ao deixar o
InCor (Instituto do Coração).
Segundo Airton, a empresa
não resolveu o problema que
poderia ter levado à morte de
seu pai pelo fato de a família
ter solicitado o serviço no final da tarde. "Por volta das
17h do dia 25 de setembro,
viemos a saber, durante a alta
médica, da necessidade de
oxigênio domiciliar em uso
contínuo. O oxigênio portátil
e pequeno, com o qual saiu do
hospital, garantia autonomia
de quatro ou cinco horas."
De acordo com Airton, a
White Martins diz atender 24
horas, mas, quando sua mulher telefonou para o 0800,
após falar com vários atendentes, foi informada de que a
empresa só atendia a clientes
cadastrados. "Não importa se
o oxigênio está acabando, se a
vida dele depende de novo tubo. Nada importa, senão as
normas administrativas.
Atendimento a essa hora, só
de clientes cadastrados. Prevaleceu a inflexibilidade."
O leitor questiona se "pode
uma empresa paramédica decidir pela vida das pessoas?"
O caso foi resolvido por outra fornecedora de oxigênio.
Resposta: A White Martins informou que, conforme esclarecido
pela central de relacionamento, os serviços de entrega e assistência técnica após horário comercial e durante feriados e fins
de semana são efetuados apenas para clientes já cadastrados.
Os atendentes são treinados para, em emergências, recomendar aos clientes que solicitem a remoção pelo Samu (Serviço de
Atendimento Médico de Emergência), que é serviço público.
PACIENTE SÓ CONSEGUE
CONSULTA EM NOVEMBRO
A assistente de agente de viagem Thaís Castro reclama do
convênio Médico Samcil, por
meio do qual sua mãe, que sofre de problema de coluna,
conseguiu marcar consulta
apenas para o fim de novembro deste ano.
"Os profissionais abandonam
os pacientes no meio do tratamento, atendem de qualquer
forma, nem olham para você,
mesmo pagando todo mês, e,
se você não paga, não tem direito de usar."
Segundo Thaís, nas atuais
condições oferecidas, "fica
mais fácil usar o SUS (Sistema
Único de Saúde)".
Resposta: A Samcil Planos de
Saúde disse que prima pela
qualidade do serviço e que
contatou a cliente, colocando-se "à disposição" e prestando
os esclarecimentos necessários. Não os especificou à Folha, contudo.
CELULAR É COMPRADO,
MAS NÃO É ENTREGUE
A professora Rosane Fernandes afirma que, no dia 11 de setembro deste ano, seu marido
adquiriu um celular Nokia
N95, pelo plano de pontos da
Vivo. Segundo a leitora, porém, o aparelho não havia
chegado até 2 de outubro.
"Diz a Vivo que ele foi entregue a uma pessoa não autorizada e que dois novos pedidos
do aparelho foram feitos. Até
o endereço de entrega já foi
mudado, mas, até agora, nada:
o celular simplesmente não
chegou até nós. Isso é um abuso", afirma.
Rosane diz ter o número de
diversos protocolos de atendimento.
Resposta: A Vivo diz que realizou, sem sucesso, diversas
tentativas de contato com a
leitora. Encaminhou, então,
carta informando que foi providenciada a entrega, em prazo também informado.
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