DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A Polícia Civil do Paraná prendeu ontem a ex-frentista Patrícia Cabral e Silva, 26, foragida há cerca de dois anos sob suspeita de simular um assalto ao oferecer o próprio corpo para levar um tiro, mesmo grávida de oito meses à época.
Silva foi presa quando chegava para visitar a filha. Desde a fuga da mãe, a criança mora com os avós em Araucária (região metropolitana de Curitiba).
Policiais disseram que agentes costumavam permanecer próximo à casa dos pais de Silva.
O caso da ex-frentista teve repercussão nacional. Em maio de 2007, três homens invadiram de madrugada um posto de combustíveis em Curitiba e colocaram os funcionários em uma sala, entre eles Silva, a única baleada.
A bala atingiu a barriga e a criança nasceu prematura, mas sem sequelas.
O caso sofreu uma reviravolta quando o advogado de um dos suspeitos apresentou gravação de áudio em que uma mulher combina como um dos integrantes do grupo atiraria. Por perícia, a voz foi atribuída a Silva, que sempre negou sua participação. Ontem, a reportagem não conseguiu contatá-la.


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