São Paulo, sábado, 13 de novembro de 2010

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por aí

São Paulo vai ter um "Big Bang" de planetários

Até 2013, São Paulo terá um "Big Bang" de planetários. Além dos dois já existentes, a cidade vai ganhar mais três: um no extremo sul, um na zona norte e o terceiro, ainda mais moderno, na região central.
A prefeitura vai fazer dois deles nos CEUs (Centros Educacionais Unificados) Parelheiros (zona sul) e Jardim Paulistano, na Brasilândia (zona norte).
As empresas responsáveis pelas obras, que começam até o fim do ano e devem terminar em 2011, já estão sendo contratadas. A instalação dos equipamentos de projeção deve ficar para 2012.
Para que os prédios possam ser usados como teatros normais quando as projeções dos planetários não estiverem sendo feitas, a Secretaria da Educação vai comprar equipamentos móveis.
Sem contar os equipamentos, a construção do planetário do CEU Parelheiros está orçada em cerca de R$ 1,5 milhão. No CEU Jardim Paulistano ficou mais caro, R$ 4,8 milhões, mas a licitação incluiu um prédio anexo.
Já na Bela Vista, região central, as obras serão feitas pela construtora Brookfield.
A empresa negociou com a Fundação Instituto de Física Teórica, ligada à Unesp, um terreno de 6.500 m2 na rua Pamplona para fazer um prédio comercial.
Como parte do acordo, no mesmo terreno será construído o "teatro digital". Ele é mais moderno do que o dos outros planetários, porque também pode funcionar como cinema 180º.
Isso permitirá, através de software, desenvolver projeções de fenômenos astronômicos -como o "Big Bang", teoria dominante sobre o desenvolvimento do Universo, pela qual este se encontraria em contínua expansão.
Além do teatro, a fundação vai administrar no local um centro cultural e científico, que ficará na casa existente no terreno, tombada pelo patrimônio histórico.
A construtora vai restaurá-la, e no local haverá também cursos de formação científica para jovens de baixa renda.
O complexo, que também terá centro de pesquisa em física, será aberto à população. As obras vão até 2013.
No planetário do parque Ibirapuera há sessões aos sábados, domingos e feriados. No parque do Carmo, a unidade está fechada (leia texto nesta página). (ES e VC)

NÃO É POR AÍ

No parque do Carmo, projetor não funciona

Enquanto isso, o parque do Carmo segue sem ver as estrelas. O Universarium VIII/IX, projetor de cerca de R$ 3 milhões do planetário do local, está desativado.
Mesmo depois de o espaço ter reaberto em setembro, após três anos de obras, o projetor espera conserto.
A prefeitura afirma que aguarda, do fabricante, documentação para concluir a compra das peças -mas não deu prazo para que o equipamento seja consertado.
Diz que o planetário, doado pela Telefônica em 2004, não resistiu "à primeira temporada de chuvas" e que gastou, só para recuperar o prédio, R$ 1,27 milhão.
Para a administração municipal, a empresa "mostrou-se inerte apesar de legalmente caber a ela os reparos". A prefeitura afirma que deve entrar com ação judicial pedindo a reparação dos danos.
A Telefônica, em nota, diz entender que "suas obrigações enquanto doadora cessaram com a entrega do imóvel e dos equipamentos".

SE ESSA RUA FOSSE MINHA

Rua Relíquia, zona norte

"Eu deixaria a rua de novo com uma mão só, como quando estavam reformando a ponte da Casa Verde, na marginal Tietê. Depois que voltou a ter duas mãos, está um trânsito infernal, meus pacientes não têm lugar para estacionar" FERNANDA GONÇALVES, 29
fisioterapeuta

"Colocaria mais policiamento, por causa das escolas, e mais iluminação. Às vezes as lâmpadas dos postes não acendem"
FABIANA NASCIMENTO, 40
psicóloga

BICHOS

Cuidado com aquário garante saúde de peixe

Quer um bicho que demande menos tempo e, por isso, pensa em comprar um "peixinho"? Cuidado, você pode ter surpresas.
"No caso de um peixe, não tratamos só dele, mas também do ambiente", explica o biólogo Fernando Schmidt, da Eco Marine Aquários, de Moema (zona sul).
Segundo Schmidt, não basta encher um recipiente na torneira. A água de beber tem cloro e outras substâncias que fazem mal ao bicho.
Também por causa do habitat, não dá para misturar espécies a esmo: elas precisam gostar da mesma água.
Os cuidados não param por aí (veja quadro). Aquário tem quase vida própria e, para ser bom para os peixes, precisa estar limpo. Comida, por exemplo, pede cautela.
"Deve-se dar o que os peixes comem na hora. Sobra vira sujeira", diz Ramon Rangel, da Tropical Fish, de Santana (zona norte).
O esforço vale a pena: num bom ambiente, os peixes podem viver cerca de dez anos.

Por VANESSA CORREA (interina), com EVANDRO SPINELLI e ADRIANO BRITO


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