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RS tem vaga para deficientes e alunos carentes
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A Uergs (Universidade do Estado do Rio Grande do Sul), criada
há três anos para suprir carências
socioeconômicas no Estado, adotou um sistema de cotas diferente.
Na universidade, 50% das vagas
são reservadas para pessoas cuja
renda per capita familiar seja inferior a R$ 338 e 10%, para deficientes físicos. Não há cotas raciais.
Camila Lutckmeier, 22, aluna de
engenharia de bioprocessos e biotecnologia, ingressou na Uergs na
cota para alunos carentes. ""Tenho
mais incentivo ainda por causa da
oportunidade que se abriu. Não
há distinção entre quem entrou
na cota e quem não entrou", diz
ela, que tem média 96,87 e é a primeira no ranking do curso.
A Uergs tem 3.598 alunos e iniciou levantamento criterioso dos
índices de evasão. Resultados preliminares indicam que dos 1.040
alunos de baixa renda que entraram em três anos, 934 permanecem. De 46 deficientes, há 36.
"Um número expressivo desses
alunos já está estagiando ou foi
contratado por empresas ou órgãos públicos", afirma o reitor da
Uergs, Nelson Boeira.
Para os deficientes físicos, a
Uergs instalou rampas, banheiros
adaptados e elevadores em alguns
prédios. Além disso, formou turmas especiais para atender a alunos reprovados durante o curso.
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