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OUTRO LADO
Secretaria diz que não está em débito com o instituto
DA REPORTAGEM LOCAL
Nota emitida ontem pela
Secretaria de Estado da Saúde diz que as afirmações do
cardiologista José Ramires,
hoje presidente do Incor de
São Paulo, "são inverídicas".
"De maneira nenhuma há
dívida entre a Fundação Zerbini e a Secretaria de Estado
da Saúde", diz o texto, ao comentar a informação dos
advogados do médico de
que o governo não teria feito
os repasses para a fundação.
"Como afirmou o conselho deliberativo do Hospital
das Clínicas, ao qual o Incor
é subordinado, a secretaria
repassou R$ 600 milhões ao
Incor em dez anos, ou seja,
R$ 60 milhões por ano", destaca o texto da pasta.
A secretaria também negou que tenha existido um
compromisso do ex-governador Mário Covas de pagar
um empréstimo assumido
pela Fundação Zerbini com
o BNDES.
No texto, o governo destaca ainda que o atendimento
não será afetado. "Vale ressaltar que a secretaria acredita que as divergências entre HC e Incor serão resolvidas o mais breve possível. A
pasta acompanha o caso [...]
e confia nas informações do
HC de que não há a menor
possibilidade do atendimento à população ser prejudicado", diz a nota.
Em entrevista ontem, o
HC informou que o governo
autorizou a criação de mais
de 900 cargos públicos no
Incor, em substituição às vagas privadas, que entravam
nos gastos da Zerbini. Assim, diz acreditar o conselho
deliberativo, a fundação terá
folga para saldar a dívida
com o BNDES.
O advogado da fundação,
Paulo Bonadies, diz que hoje
um total de 3.000 funcionários do Incor têm salários
pagos pela fundação.
(FL)
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