São Paulo, segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

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Polícia quer ouvir filhos de prefeito morto em Jandira

Investigadores estiveram em cinco locais para tentar achar armas usadas no crime

AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

Após cinco buscas fracassadas pelas armas usadas na morte do prefeito de Jandira (Grande SP), Walderi Braz Paschoalin (PSDB), a polícia quer se dedicar aos depoimentos para descobrir a motivação do assassinato.
Entre as pessoas que deverão ser ouvidas pelos policiais a partir desta semana estão dois filhos do prefeito, Ana Paula e Alexandre.
Ela teve a casa invadida em setembro por um dos quatro homens que foram detidos como suspeitos de envolvimento na morte do prefeito. Já Alexandre declarou no sábado, em entrevista coletiva, que o crime teve motivação política e que "todo mundo sabia" quem tinha matado seu pai.
Nos próximos dias, também deverão ser ouvidos o vereador Henrique de Alexandria, líder do governo na Câmara Municipal, que afirmou que o prefeito já tinha sido ameaçado, e a vice-prefeita, Anabel Sabatine -ambos são filiados ao PSDB.
A vice-prefeita, que deverá assumir o cargo hoje, rompeu com Paschoalin após denunciar um esquema de fraude na Secretaria da Saúde.

O CRIME
Paschoalin foi morto com 13 tiros no último dia 10, quando chegava à rádio Astral FM para participar do programa semanal "Bom Dia, Prefeito". Era perto das 8h quando dois homens dispararam uma rajada de tiros de fuzil e submetralhadora no carro em que ele estava.
O segurança do prefeito, Wellington Martins, o Geleia, também foi atingido e está internado no Hospital das Clínicas. A polícia faz a segurança do local para evitar que ele seja assassinado.
Quatro homens já foram detidos suspeitos de participar do crime. Nenhum deles deu declarações à polícia.


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