São Paulo, sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

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No ensino superior, 699 instituições têm nota ruim

Mal avaliadas podem ter vestibular suspenso

DE BRASÍLIA

Mal avaliadas, 699 instituições de ensino superior, com 680 mil alunos, serão supervisionadas pelo Ministério da Educação. O número é maior do que as 588 que tiveram nota baixa na avaliação passada.
Elas serão visitadas e estão sujeitas a sanções que vão até a suspensão de novos vestibulares. Dessas, 15 já receberam punição por receberem notas baixas nos últimos três anos. Não poderão abrir novas vagas e cursos.
A medida foi tomada com base no IGC (Índice Geral de Cursos), indicador que leva em conta a nota dos alunos no Enade (exame federal) e outros indicadores como a qualidade do corpo docente. Suas notas vão de 1 a 5 -1 e 2 são consideradas ruins.
Entre as avaliadas dessa forma, 93% são privadas -a Uniban, uma das cinco maiores do Brasil, que tirou 2.
Ellis Wayne Brown, vice-reitor da Uniban, diz que o IGC é uma avaliação parcial, centrada na percepção dos alunos. Ele defende que o que deve ser levado em conta é a avaliação in loco das instituições, e não IGC ou Enade.
O presidente da ABMES (associação de mantenedoras do ensino superior), Gabriel Mário Rodrigues, diz ser favorável à avaliação, mas afirma que o IGC desfavorece as privadas, por exemplo, ao considerar a nota de alunos que acabaram de entrar na universidade, já que os melhores vão para as públicas.
USP e Unicamp, que não concordam com a metodologia, não participam avaliação realizada pelo MEC.


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