DA REPORTAGEM LOCAL

O Hospital das Clínicas de São Paulo corrigiu dado sobre o número de ligações telefônicas que resultam em atendimentos na unidade. As informações tinham sido fornecidos pelo próprio hospital no início do mês.
Segundo o primeiro dado, apresentado por Waldemir Rezende, diretor-executivo do Instituto Central do HC, das 20 mil ligações diárias, apenas dez resultavam em consultas -a informação foi publicada em reportagem da Folha do último dia 5. O hospital corrigiu o número para 232.
O primeiro dado consta do trabalho "Necessidade da descentralização, regionalização e mecanismos de referência para melhoria da qualidade de atendimento à população de São Paulo", enviado por Rezende por e-mail à reportagem no dia 4 deste mês. Diz o texto: "Com o paciente ou familiar tentando completar a ligação telefônica, mais de 20 mil ligações são detectadas diariamente e 95% dessas não são completadas. Considerando os 5% atendidos pela telefonista, apenas 1% obtém vaga para consulta."
Após a reportagem, Rezende disse que o texto do trabalho, que foi apresentado em congresso, estava errado. A assessoria de imprensa do hospital informou que a média diária de ligações que resultam em consulta correta é de 232 (1,16% das ligações).
A superintendência do hospital anunciou a intenção de acabar com os atendimentos de casos simples. A idéia é terminar, primeiro, com a possibilidade de os pacientes marcarem consultas pelo telefone -os agendamentos só serão feitos via postos de saúde.
No futuro, o hospital quer que haja apenas uma linha para que os postos façam a marcação e que mandem ao HC só casos graves.


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