|
Próximo Texto | Índice
Desfile em São Paulo
2ª noite exalta cidades e esquece escândalos
Ao falar de Brasília, a Tom Maior deixou de lado as referências negativas à política, como o recente mensalão do DEM
Águia de Ouro trouxe carros luxuosos e grandiosos -2 deles chegaram a bater na concentração- para homenagear Ribeirão Preto
Fernando Donasci/Folha Imagem
|
|
Desfile da Águia de Ouro, que abriu
o segundo dia no Anhembi
DA REPORTAGEM LOCAL
As histórias de Ribeirão Preto
e Brasília abriram a segunda
noite de desfiles em São Paulo,
mas os escândalos políticos que
marcaram as duas cidades foram deixados de lado pela Águia
de Ouro e pela Tom Maior, as
primeiras a desfilar ontem.
A principal omissão à história
recente ficou a cargo da Tom
Maior, que optou por esquecer
as referências negativas à política da cinquentenária Brasília.
A escola, que tentou sem sucesso dinheiro público, teve dificuldades -alegorias e fantasias estavam simples.
O atual caso do mensalão do
DEM (mesmo após a prisão do
governador do DF, José Roberto Arruda) e outros escândalos
da capital ficaram de fora.
"Contar a história de Brasília
é falar de sua criação, da sua
música, da gastronomia. Não
combina homenagem com crítica", justificou Marko Antonio
da Silva, presidente da escola
Antes da Tom, a Águia entrou
na avenida com carros luxuosos
e grandiosos -dois deles bateram na concentração. À frente
de uma criativa e aplaudida bateria, que tinha guitarra, a funkeira Valeska Popozuda.
A "República de Ribeirão",
expressão usada para designar
os aliados do ex-ministro Antonio Palocci (PT), foi apagada da
história da cidade.
Também desfilariam Mocidade Alegre, X-9 Paulistana,
Gaviões da Fiel, Império de Casa Verde e Pérola Negra.
Próximo Texto: Desfile em São Paulo: 1ª noite vai de nudez e sexo a chocolate e futebol Índice
|