São Paulo, domingo, 14 de fevereiro de 2010

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Desfile em São Paulo

2ª noite exalta cidades e esquece escândalos

Ao falar de Brasília, a Tom Maior deixou de lado as referências negativas à política, como o recente mensalão do DEM

Águia de Ouro trouxe carros luxuosos e grandiosos -2 deles chegaram a bater na concentração- para homenagear Ribeirão Preto

Fernando Donasci/Folha Imagem
Desfile da Águia de Ouro, que abriu o segundo dia no Anhembi

DA REPORTAGEM LOCAL

As histórias de Ribeirão Preto e Brasília abriram a segunda noite de desfiles em São Paulo, mas os escândalos políticos que marcaram as duas cidades foram deixados de lado pela Águia de Ouro e pela Tom Maior, as primeiras a desfilar ontem.
A principal omissão à história recente ficou a cargo da Tom Maior, que optou por esquecer as referências negativas à política da cinquentenária Brasília.
A escola, que tentou sem sucesso dinheiro público, teve dificuldades -alegorias e fantasias estavam simples.
O atual caso do mensalão do DEM (mesmo após a prisão do governador do DF, José Roberto Arruda) e outros escândalos da capital ficaram de fora.
"Contar a história de Brasília é falar de sua criação, da sua música, da gastronomia. Não combina homenagem com crítica", justificou Marko Antonio da Silva, presidente da escola
Antes da Tom, a Águia entrou na avenida com carros luxuosos e grandiosos -dois deles bateram na concentração. À frente de uma criativa e aplaudida bateria, que tinha guitarra, a funkeira Valeska Popozuda.
A "República de Ribeirão", expressão usada para designar os aliados do ex-ministro Antonio Palocci (PT), foi apagada da história da cidade.
Também desfilariam Mocidade Alegre, X-9 Paulistana, Gaviões da Fiel, Império de Casa Verde e Pérola Negra.


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