São Paulo, domingo, 14 de março de 2010

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Para educadores, preparação é necessária

DA FOLHA RIBEIRÃO

Para especialistas da área de educação, são positivas e necessárias as aulas de reforço para manter o aluno no ensino superior. "Uma vez que esses alunos entraram, chegaram até a universidade, as escolas têm que se modificar para dar os conteúdos, aprender a trabalhar com esse aluno", afirma o professor da Faculdade de Educação da USP Rubens Barbosa.
A coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp (Universidade de Campinas), Maria Márcia Sigrist Malavasi, diz que é preciso cuidado para formular o curso de recuperação de conteúdos.
"Como vai ser dado esse aprimoramento, qual a duração, quem serão os professores, qual o preparo deles? Tudo isso tem que ser pensado", diz.
Para o especialista em políticas educacionais da USP de Ribeirão Preto José Marcelino Rezende Pinto, a deficiência dos estudantes não está somente nas escolas particulares. O problema ocorre também em faculdades públicas que, embora apliquem um processo de seleção mais rigoroso, têm alunos com dificuldades.
"Mesmo na USP, há estudantes com deficiências de aprendizagem. Acho que as disciplinas são muito desarticuladas. Por exemplo, em um curso de biologia, o professor precisa também corrigir o português."
Diferentemente das instituições particulares, a USP não mantêm programas regulares de reforço para ingressantes.


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