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Para educadores, preparação é necessária
DA FOLHA RIBEIRÃO
Para especialistas da área de
educação, são positivas e necessárias as aulas de reforço para
manter o aluno no ensino superior. "Uma vez que esses alunos
entraram, chegaram até a universidade, as escolas têm que se
modificar para dar os conteúdos, aprender a trabalhar com
esse aluno", afirma o professor
da Faculdade de Educação da
USP Rubens Barbosa.
A coordenadora do curso de
pedagogia da Unicamp (Universidade de Campinas), Maria
Márcia Sigrist Malavasi, diz
que é preciso cuidado para formular o curso de recuperação
de conteúdos.
"Como vai ser dado esse aprimoramento, qual a duração,
quem serão os professores,
qual o preparo deles? Tudo isso
tem que ser pensado", diz.
Para o especialista em políticas educacionais da USP de Ribeirão Preto José Marcelino
Rezende Pinto, a deficiência
dos estudantes não está somente nas escolas particulares.
O problema ocorre também em
faculdades públicas que, embora apliquem um processo de seleção mais rigoroso, têm alunos
com dificuldades.
"Mesmo na USP, há estudantes com deficiências de aprendizagem. Acho que as disciplinas são muito desarticuladas.
Por exemplo, em um curso de
biologia, o professor precisa
também corrigir o português."
Diferentemente das instituições particulares, a USP não
mantêm programas regulares
de reforço para ingressantes.
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