São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011

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SEGURANÇA

Após 1º arrastão em 33 anos, Metrô do Rio descarta medidas imediatas

DO RIO - Um dia após ter sofrido o primeiro arrastão em seus 33 anos, o Metrô do Rio descartou ontem mudanças imediatas no esquema de segurança.
O arrastão aconteceu pouco depois das 21h de quinta-feira, quando sete homens entraram na estação Central, subiram em um dos vagões e anunciaram o assalto entre as estações Praça Onze e Estácio.
Assustada, uma passageira acionou o alarme. O trem parou, com as portas fechadas, e o grupo continuou assaltando os passageiros, até que o veículo voltou a andar. Quando parou na estação Estácio, o bando fugiu. Passageiros em pânico chegaram a pular para os trilhos para se esconder.
Segundo a gerente de relações institucionais do Metrô, Rosa Passos, qualquer atitude agora seria precipitada. "Permaneceremos com o esquema de segurança inalterado. Foi um único fato em 33 anos."
De acordo com ela, há hoje 400 agentes na segurança das estações, e toda a operação é vista em tempo real pelo Centro de Controle de Tráfego, com 800 câmeras. Nenhum trem possui o equipamento.
"Quando aconteceu o assalto, havia o efetivo previsto para o horário. Os seguranças correram, mas não foi possível pegar os ladrões." As imagens do fato já estão com a polícia.
No fim do ano, o metrô começa a receber 114 novos vagões com câmeras. Não há previsão de detectores de metais. "Nunca se falou nisso aqui no Rio", disse Rosa.


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