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Após furto, Masp tem guarda armada
Segundo o vice-presidente da empresa que faz a segurança, há homens armados dia e noite em pontos estratégicos
O museu ainda aumentou nº de câmeras e implantou sensor que evita aproximação dos quadros; custo de R$ 1 mi
foi pago por empresa privada
MARIANA BARROS
KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Homens armados passaram
a fazer a segurança do Masp
(Museu de Arte de São Paulo)
depois do furto ocorrido em dezembro passado.
Segundo José Jacobson Neto, vice-presidente do Grupo
GP, empresa responsável pela
segurança do Masp desde janeiro, há homens armados dia e
noite em locais estratégicos.
"O Masp era como a Estação
Pinacoteca, tinha só monitores
que serviam como vigilantes",
diz ele, que preside a Associação Brasileira de Empresas de
Vigilância e Segurança.
O museu ainda criou uma
central de segurança, aumentou o número de câmeras de vigilância (de 20 para 40) e implementou sensores de presença para evitar aproximações
dos quadros. O custo de R$ 1
milhão com equipamentos foi
pago por uma empresa privada.
O detector de metal, que já
existia, continua operando. As
duas obras levadas -e já recuperadas- estão expostas.
Segundo Teixeira Coelho,
curador-chefe do Masp, a segurança só é útil se for atualizada:
"A cada seis meses, é preciso
trocar".
Outros museus
Já no museu do Ipiranga, onde cédulas e moedas da época
do império foram furtadas de
uma sala de reserva técnica em
agosto de 2007, o número de
funcionários triplicou desde
então, segundo a diretora Cecília Helena Oliveira: "São 45 vigilantes treinados. Armados, é
impensável". Quase mil crianças visitam o museu por dia.
A porta que leva à área de reserva técnica, que era aberta,
passou a ter grades e sistema de
senha eletrônica após o furto.
Inaugurado em 30 de maio, o
museu Iberê Camargo, em Porto Alegre, é considerado um dos
mais seguros do país. Delmar
Maciel, superintendente administrativo-financeiro da fundação Iberê Camargo, afirma que
foram instaladas 72 câmeras. O
prédio custou R$ 40 milhões. A
segurança possui infravermelho e câmeras com sensores de
aproximação. Ainda assim, o
roubo na Estação Pinacoteca
levou a direção a discutir o uso
de detector de metais. Segundo
Maciel, é preciso criar mecanismos de prevenção.
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