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Jorgina de Freitas, fraudadora do INSS, é solta após 13 anos
Ex-advogada, condenada em 1992, já havia sido beneficiada com regime semiaberto
BRUNA FANTTI
DO RIO
A ex-advogada Jorgina de
Freitas, 62, condenada em
1992 por fraude que causou
prejuízo ao INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social)
estimado em ao menos US$
300 milhões (cerca de R$ 545
milhões), foi libertada no último sábado.
Presa em 1997, ela cumpriu pena de 13 anos. Em
2007, foi beneficiada com o
regime semiaberto e desde
então dormia na penitenciária Oscar Stevenson, em Benfica, na zona norte do Rio.
Como procuradora do
INSS nos anos 80, Freitas foi
acusada de comandar uma
quadrilha que emitia autorização para o pagamento de
indenizações falsas nos municípios de São João do Meriti, Caixas e Vassouras, todos
no Estado do Rio.
Do total do prejuízo, cerca
de R$ 80 milhões foram reavidos com a repatriação de
dinheiro enviado ao exterior
e do leilão de bens de outros
integrantes da quadrilha. Em
2006, quatro pessoas foram
presas, acusadas de atuar como laranjas nos leilões.
Em maio deste ano, depois
de o STF (Supremo Tribunal
Federal) negar o recurso em
que Freitas apelava contra a
sentença por fraude, ela foi
condenada pela 27ª Vara Federal do Rio a devolver
R$ 200 milhões aos cofres
públicos.
Apesar de sua libertação,
seus bens continuam indisponíveis e 57 imóveis em seu
nome ainda devem ir a leilão.
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