São Paulo, segunda-feira, 14 de junho de 2010

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Jorgina de Freitas, fraudadora do INSS, é solta após 13 anos

Ex-advogada, condenada em 1992, já havia sido beneficiada com regime semiaberto

BRUNA FANTTI
DO RIO

A ex-advogada Jorgina de Freitas, 62, condenada em 1992 por fraude que causou prejuízo ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) estimado em ao menos US$ 300 milhões (cerca de R$ 545 milhões), foi libertada no último sábado.
Presa em 1997, ela cumpriu pena de 13 anos. Em 2007, foi beneficiada com o regime semiaberto e desde então dormia na penitenciária Oscar Stevenson, em Benfica, na zona norte do Rio.
Como procuradora do INSS nos anos 80, Freitas foi acusada de comandar uma quadrilha que emitia autorização para o pagamento de indenizações falsas nos municípios de São João do Meriti, Caixas e Vassouras, todos no Estado do Rio.
Do total do prejuízo, cerca de R$ 80 milhões foram reavidos com a repatriação de dinheiro enviado ao exterior e do leilão de bens de outros integrantes da quadrilha. Em 2006, quatro pessoas foram presas, acusadas de atuar como laranjas nos leilões.
Em maio deste ano, depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) negar o recurso em que Freitas apelava contra a sentença por fraude, ela foi condenada pela 27ª Vara Federal do Rio a devolver R$ 200 milhões aos cofres públicos.
Apesar de sua libertação, seus bens continuam indisponíveis e 57 imóveis em seu nome ainda devem ir a leilão.


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