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Pago, programa de Lula aceita qualquer receita
DA REPORTAGEM LOCAL
O programa Farmácia Dose Certa foi lançado pelo governo estadual em junho
deste ano, apenas duas semanas após o governo Lula
ter inaugurado as unidades
do Farmácia Popular.
Em vez de distribuir gratuitamente os remédios, a
proposta federal se diferencia por vender os medicamentos, com preços subsidiados em até 80%. Além
disso, não importa se a receita apresentada pelo usuário
provém de uma unidade pública ou particular.
As farmácias de Lula distribuem 84 tipos de medicamento, principalmente os de
uso continuado, para doenças crônicas, como diabetes.
Existem 17 estabelecimentos do Farmácia Popular no
país. Desse total, uma dezena está na capital paulista.
Cinco foram implementadas
em Salvador, uma em Goiânia e uma no Rio de Janeiro.
A principal crítica feita ao
programa Farmácia Popular
é que, por cobrar pelo medicamento, ele contraria o
princípio da universalidade
do SUS (Sistema Único de
Saúde), que oferece os produtos gratuitamente.
O governo federal pretende investir R$ 330 milhões
neste ano no programa. O
valor é quase o dobro da
quantia aplicada pela União
na assistência farmacêutica
básica e gratuita no ano passado: R$ 173,9 milhões.
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