São Paulo, terça-feira, 14 de setembro de 2004

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Pago, programa de Lula aceita qualquer receita

DA REPORTAGEM LOCAL

O programa Farmácia Dose Certa foi lançado pelo governo estadual em junho deste ano, apenas duas semanas após o governo Lula ter inaugurado as unidades do Farmácia Popular.
Em vez de distribuir gratuitamente os remédios, a proposta federal se diferencia por vender os medicamentos, com preços subsidiados em até 80%. Além disso, não importa se a receita apresentada pelo usuário provém de uma unidade pública ou particular.
As farmácias de Lula distribuem 84 tipos de medicamento, principalmente os de uso continuado, para doenças crônicas, como diabetes.
Existem 17 estabelecimentos do Farmácia Popular no país. Desse total, uma dezena está na capital paulista. Cinco foram implementadas em Salvador, uma em Goiânia e uma no Rio de Janeiro.
A principal crítica feita ao programa Farmácia Popular é que, por cobrar pelo medicamento, ele contraria o princípio da universalidade do SUS (Sistema Único de Saúde), que oferece os produtos gratuitamente.
O governo federal pretende investir R$ 330 milhões neste ano no programa. O valor é quase o dobro da quantia aplicada pela União na assistência farmacêutica básica e gratuita no ano passado: R$ 173,9 milhões.


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