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Bares e indústria defendem área reservada ao fumo
DA REPORTAGEM LOCAL
A indústria de cigarros,
os bares e os restaurantes
são contrários ao projeto
de lei que proíbe o fumo
em todos os locais coletivos fechados de São Paulo,
até mesmo nos fumódromos. O Datafolha mostrou
que 81% dos brasileiros
são favoráveis à proposta.
A fabricante de cigarros
Souza Cruz afirma que
"fumantes e não-fumantes devem ter seus direitos
respeitados": "Isso é possível seguindo o exemplo de
legislações vigentes em
países como França, Espanha e Itália, que permitem
a criação de áreas destinadas a fumantes com soluções técnicas que evitam a
exposição involuntária à
fumaça do cigarro".
A Federação de Hotéis,
Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São
Paulo também defende as
áreas reservadas a fumantes. A entidade diz que será prejudicada caso o projeto em análise pela Assembléia Legislativa de
São Paulo se torne lei.
Para 69% dos entrevistados pelo Datafolha, ao
contrário, a mudança terá
impacto "ótimo/bom" sobre bares e restaurantes.
"Vamos ter queda no
movimento, prejuízo e desemprego", diz Ricardo
Chiessi, porta-voz da federação paulista. "Todo
mundo que consome cigarro sabe que faz mal. O
que cabe a nós é respeitar
o direito das pessoas."
O Palácio do Planalto
não quis comentar o fato
de os brasileiros, segundo
o Datafolha, reprovarem
as declarações de Lula a favor do cigarro.
(RW)
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