São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 2011

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'Cafezinho de R$ 1,10 me salvou', afirma paisagista

DO RIO

O paisagista Jorge de Assis Rodrigues, 37, escapou da explosão graças a um cafezinho. Ele ia para o Filé Carioca quando resolveu desviar o trajeto e parar em um bar. "Parecia um filme de terror. Se eu não tivesse parado para tomar café, eu estaria morto. Fui salvo por um cafezinho de R$ 1,10", disse.
Rodrigues chegou a ser atingido por estilhaços de vidro do hotel Formule 1, vizinho ao restaurante, mas sofreu apenas arranhões. Ele tinha uma reunião marcada com o gerente do estabelecimento para traçar o desenho de um jardim interno. Jorge Leal, 44, que trabalha na banca em frente ao restaurante foi outro que escapou por pouco. Ele tinha acabado de entrar na banca para atender um cliente quando houve a explosão. A estrutura os protegeu.
"Nasci de novo. O cenário era devastador, só via poeira e mais nada. Minutos antes, eu cheguei a conversar sobre futebol com um dos funcionários", contou, referindo-se ao sushiman Josimar dos Santos Barros, que morreu.
A atendente Michele Medeiros dos Santos, 29, estava chocada. "Foi o tempo de entrar, sentir o cheiro do gás e sair para entregar uma mochila num prédio vizinho. Deus me salvou, mas estou arrasada porque perdi amigos", disse, emocionada.


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