São Paulo, sábado, 14 de novembro de 2009

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"Falhas serão investigadas", afirma Serra

DA REPORTAGEM LOCAL

O governador José Serra (PSDB) disse ontem, no local do acidente, que não pretende suspender as obras nos outros trechos porque, em princípio, o "problema é pontual".
O governador disse que a construção era feita no ritmo adequado. "A obra tinha folga para ser inaugurada no prazo. Não estava nem mais depressa nem mais devagar." Ele disse que "evidentemente, houve falhas que levaram a isso e serão investigadas".
Serra estava num jantar particular quando foi informado por assessores. Ficou tenso, cobrou secretários e só se tranquilizou perto das 23h30, quando o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, o informou de que não havia mortos.
"Se está fora de perigo, menos mal", afirmou o tucano ao saber que a vítima com ferimentos mais graves, segundo relato de Barradas, tinha um afundamento de tórax, mas não corria risco de morte. Mais tarde, o tucano classificou como "milagre" e um "presente de Deus" o fato de não ter havido mortes.
O superintendente da Dersa, Delson Amador, disse que a suspeita é que uma das vigas tenha tombado e causado o que chamou de "efeito ricochete".
O secretário de Estado dos Transportes, Mauro Arce, se reúne hoje com a Dersa e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para discutir o acidente.
Serra chegou ao local cerca de três horas após o acidente, depois de se certificar de que haveria condição de pouso.
Durante a semana, ele havia criticado o governo Lula pelo apagão de terça.
(CATIA SEABRA e PABLO SOLANO)


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