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UNICAMP
Para professores, as provas foram trabalhosas e extensas e 4 horas podem não ter sido suficientes para resolução
2ª fase começa com 6,38% de abstenção
CÁSSIO QUITÉRIO
DA FOLHA ONLINE, EM CAMPINAS
O primeiro dia das provas da segunda fase do vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de
Campinas) teve um índice de
6,38% de abstenção nas 17 cidades
onde os exames foram aplicados.
Dos 12.662 candidatos convocados para a segunda fase, 808 faltaram às provas de literatura, biologia e português, realizadas ontem.
Curitiba (PR) foi a cidade que
registrou o maior índice de abstenção: 17,69% de um total de 130
convocados. Em Campinas, 184
dos 3.822 convocados não compareceram à prova. Na Grande
São Paulo, 7,92% faltaram.
Segundo o pró-reitor de graduação da Unicamp, Angelo Cortelazzo, o primeiro dia da segunda
fase foi normal em relação aos
vestibulares dos anos anteriores.
Nos últimos quatro anos, o índice
geral de abstenção na segunda fase mantém-se na casa dos 6%. Na
primeira fase, o índice geral das
faltas foi 3,36%.
Em Campinas, o atraso da candidata ao curso de Educação Física Sheila Stein gerou uma confusão em frente à porta do Colégio
Pio 12. Ao ver que a namorada
não poderia mais entrar para fazer a prova, Marcelo Loureiro discutiu e ofendeu os fiscais e policiais que impediam a entrada da
garota. Marcelo foi detido por desacato a autoridade.
Para os professores de cursinhos, as provas não foram difíceis, mas trabalhosas e extensas, e
as quatro horas para a resolução
podem não ter sido suficientes.
"Cada questão tinha dois, até
três itens. A prova foi bem extensa", disse o professor de língua
portuguesa do Objetivo Nelson
Antonio Dutra Rodrigues.
"O conteúdo foi bom, exigindo
dos alunos conhecimento e raciocínio", disse ele.
Segundo os professores, as seis
questões de literatura foram detalhistas e exigiram boa memória
dos alunos sobre os livros lidos.
"(Literatura) foi um pouquinho
mais detalhada. O exame pediu
especificidades das obras indicadas para leitura", disse a professora do Etapa Célia Passoni.
As questões de gramática, como
é tradicional na Unicamp, exploraram erros da imprensa no uso
da língua e pediram a análise e interpretação dos alunos.
De acordo com os professores
de biologia, a prova abordou temas tradicionais, com exigência
mediana dos candidatos.
Foi uma prova trabalhosa, com
questões do cotidiano. Não foi difícil, mas acho que os alunos precisariam um pouco mais de tempo", disse Angelo Antonio Pavone, do Etapa.
(Colaborou Estanis
lau Maria, da Reportagem Local)
Veja a correção da prova no Fovest Online (www.fovest.com.br)
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