São Paulo, segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

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Valéria Alves Marmit

DA REPORTAGEM LOCAL

Os três filhos da advogada Valéria Alves Marmit, 37, ainda não sabem que a mãe está desaparecida. Uma das possíveis vítimas do acidente, Valéria não fez contato com a família desde a tarde de sexta-feira.
Neste dia, segundo o ex-marido, Wagner Marmit, ela deixou o escritório onde trabalhava, em Pinheiros, e se dirigiu à estação da CPTM para pegar um trem em direção a sua casa, em Carapicuíba (na Grande São Paulo).
Desde então, não foi mais encontrada. Valéria não dormiu em casa nem atendeu às chamadas feitas ao seu telefone celular. Não há nenhuma pista também de que tenha sido seqüestrada ou vítima de algum outro tipo de violência.
Os gêmeos de 11 anos e a filha mais velha, de 18 (fruto de um relacionamento de Valéria anterior ao casamento), estão com os tios e ainda não foram avisados sobre o desaparecimento da mãe.
"Estamos tentando preservá-los até sabermos direito a situação. Eles estão de férias, não estavam na casa da mãe", diz Wagner. Ontem, ele passou o dia acompanhando os trabalhos na cratera. "Os pais dela já morreram e a Valéria não tem irmãos, assim, sou o parente mais próximo e quero saber o que aconteceu com a mãe de meus filhos."
Separados há dois anos, Wagner conta que Valéria era alegre, boa mãe e sempre sonhou ser advogada. "Ela se formou há um ano e ficou muito feliz quando começou a trabalhar na área", afirma. "A gente se dava bem e se falava todos os dias por causa dos meninos. Espero que ela esteja bem, mas tudo isso é triste demais."


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