São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 2011

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Fila para fazer doação chega a dois quilômetros

Vanderlei Almeida/AFP
Voluntários distribuem leite em Friburgo, onde corpos serão enterrados sem identificação

LUISA BELCHIOR
DO RIO

Próxima do olhar do carioca, a tragédia da região serrana despertou onda de iniciativas de solidariedade por parte de pessoas comuns, artistas e empresas do Rio, além de bancos, evento de moda e até clubes de futebol.
Desde doações de sangue, de sapatos, de rolos de papel higiênico e pratos de massa a descontos em boates e aniversariantes que trocam presentes por itens, os cariocas levantaram uma série de ações para tentar ajudar os vizinhos da serra.
Na Cruz Vermelha, o principal ponto de coleta de doações na cidade, houve fila de até 2 km de pessoas que queriam entregar itens como alimentos e produtos de higiene. A instituição ainda não tinha tido tempo de contabilizar os produtos coletados. Transportadoras da cidade emprestaram caminhões para levar os produtos arrecadados à serra.
A ONG Viva Rio ficou com o estoque lotado.
O Hemorio, que na terça-feira lançou apelo por doação de sangue, também ficou com a capacidade esgotada durante todo o dia.
A designer Patrícia Perez, 28, resolveu usar sua festa de aniversário -para 200 pessoas marcada em um hotel na praia de Ipanema- para arrecadar água mineral.
Por email, fez o apelo aos convidados e, em parceria com o hotel, conseguiu mobilizar um caminhão para recolher os itens doados.


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