São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 2011

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Japão e Chile dão "banho" no Brasil em prevenção

RICARDO MIOTO
DE SÃO PAULO

O Brasil, revelam números da ONU, é uma grande prova de que ser "abençoado" pela natureza, bem longe de terremotos, furacões e vulcões, não significa menos mortes em desastres naturais.
Sem contar o caso do Rio, o país teve mais de mil outras mortes nos últimos dez anos por tragédias naturais, praticamente todas em inundações ou deslizamentos.
Para comparar, países em partes mais azaradas do mundo, como Japão e Chile, deram um banho no Brasil em prevenção de tragédias.
Ainda que vulneráveis a terremotos e, no caso japonês, a tempestades, eles tiveram, respectivamente, 700 e 600 mortes na década.
É por isso que os especialistas são unânimes em dizer que o que faz um evento natural virar tragédia é o quanto se está preparado para ele, mais do que sua intensidade.
Por isso, pelos dados da ONU, o Haiti teve 230 mil mortos no terremoto de 2010. "Em 1992, tivemos na Califórnia um terremoto similar. Houve feridos, mas ninguém morreu, pois as construções ficaram em pé", diz Lisa Grant, da Universidade da Califórnia.


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