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CONSUMO
Sábado, às 24h, relógios devem ser atrasados em 1 hora
Economia de energia com horário de verão deve ser de cerca de 1%
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A economia de energia elétrica
com o horário de verão, que termina às 24h de sábado, deve ficar
próxima de 1%.
A redução de demanda por
energia no horário de maior consumo (intervalo variável de três
horas entre as 17h e as 22h) deverá
ficar em torno de 5,6%.
A redução de demanda por
energia no horário de maior consumo equivale à produção de cinco usinas nucleares de Angra 1
por dia (ou o equivalente a 3.000
megawatts). Já a economia de 1%
no consumo equivale ao que gasta, por mês, uma cidade do porte
de Goiânia.
No sábado, os relógios devem
ser atrasados em uma hora.
O horário de verão começou no
dia 8 de outubro do ano passado e
foi marcado pela briga entre os
Estados da região Nordeste e o
governo federal.
Contrários à adoção do horário,
governadores questionaram a decisão na Justiça. O governo cedeu
e acabou retirando sete Estados
nordestinos do horário.
Na região, apenas a Bahia permaneceu no horário de verão.
Os governadores dos Estados
do Nordeste alegavam que o ganho de luminosidade na região
era insignificante e que a economia de energia não justificaria os
transtornos causados à população, que teria que acordar antes
de o sol nascer.
De acordo com pesquisa feita
pela Aneel (Agência Nacional de
Energia Elétrica), a aprovação do
horário de verão é de 66% no
Nordeste, enquanto a média de
aprovação da medida, no resto do
país, é de 80%.
Números da agência comprovam que no Nordeste a redução
de demanda por energia no horário de maior consumo ficou em
3,8%, enquanto a média nacional
é de 5,6%. Já a economia de energia ficou em 0,6%, enquanto a
média nacional ficou em 0,7%
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