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São Paulo, sábado, 15 de fevereiro de 2003

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ADMINISTRAÇÃO

Prefeita quer verba para Guarda Civil e para combate a enchentes

Marta pede R$ 600 mi a governo Lula

IURI DANTAS
ANA PAULA GRABOIS

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), passou o dia de ontem em Brasília para convencer o governo federal a liberar verbas para a cidade. Ao todo, a petista quer R$ 600 milhões.
"O mínimo que posso fazer é vir aqui e colocar o problema para que eles pensem numa possibilidade para a cidade, embora eu saiba dos cortes", disse.
A prefeita começou o dia pedindo ao ministro Márcio Thomaz Bastos a liberação de R$ 10 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para reequipamento, vestuário e construção de novas instalações para a GCM (Guarda Civil Metropolitana).
Marta também pediu que Bastos defenda a aprovação, pelo Congresso, da emenda constitucional que dá poder de polícia a guardas municipais.
Em reunião com o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda), ela reivindicou R$ 90 milhões em dinheiro federal para o combate a enchentes. ""Não esperava conversar com o ministro e sair com dinheiro no bolso. Saio com muita esperança. A conversa não poderia ter sido mais alvissareira."
Marta pediu, ainda, a ajuda do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, na liberação de R$ 500 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Lobby
Com relação à abertura de um escritório em Brasília (DF) para lobby dos interesses da prefeitura, Marta afirmou que isso faz parte de sua função. "Espero que [o escritório" tenha condição de fazer um bom mapeamento das possibilidades que temos para que se consiga o máximo possível de recursos. É minha função."
Ontem, a Folha divulgou o aluguel de um escritório da prefeitura em Brasília para lobby dos interesses municipais.
Após reclamar que a cidade de São Paulo "foi muito desprezada durante os oito anos de Fernando Henrique Cardoso", a prefeita disse que o escritório, previsto há um ano, só saiu agora porque estava em "processo de escolher a pessoa, de como fazê-lo".
"Fico contente que no governo Lula tenhamos essa representação porque temos que mapear todos os recursos federais disponíveis e correr atrás deles", disse.
A medida se justificaria, segundo Marta, pela impossibilidade da prefeitura renegociar sua dívida com o governo federal.


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