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Horário de verão termina neste sábado
Economia de eletricidade pode chegar a 4,8% na região Sul e 4,2% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O horário de verão termina à
meia-noite de amanhã, após
125 dias de vigência. Os relógios
deverão ser atrasados em uma
hora nos Estados das regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste e
no Distrito Federal. O horário
de verão começou em 14 de outubro do ano passado.
De acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), os resultados preliminares indicam uma redução de
4,2% na demanda máxima nas
regiões Sudeste e Centro-Oeste. Isso eqüivale a 1.557 MW
(megawatts), ou 60% da demanda existente na cidade do
Rio de Janeiro.
Na região Sul, a redução foi
de 4,8%, o equivalente a 480
MW, ou 80% da demanda de
Curitiba (PR). Demanda é a
quantidade máxima de energia
consumida em determinado
momento do dia.
O governo justifica a mudança do horário porque, nessa
época do ano, há um aumento
da demanda provocado pelo
crescimento da produção industrial para o Natal (período
entre outubro e dezembro) e,
também, do uso de ar-condicionado devido ao calor (de dezembro em diante).
De acordo com o governo, a
redução da demanda no horário de verão é proporcionada
por uma combinação de fatores: mudança de comportamento dos consumidores, fim
da jornada de trabalho ainda
com luz natural e retardo no
início da utilização da iluminação pública.
Além disso, reduz a coincidência do consumo de energia
elétrica, acarretando queda do
consumo nos horários de pico
de carga no sistema nacional.
É a 37ª edição do horário de
verão, implantado pela primeira vez em 1931, e o 22º ano consecutivo pós-regime militar.
Ele ficou suspenso de 1968 a
1985. Até 1967, porém, era adotado de maneira esporádica.
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