São Paulo, domingo, 15 de fevereiro de 2009

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COMISSÃO DE FRENTE

A professora de dança Cristiane Rabelo, 36, chegou à X-9 Paulistana com a postura típica de bailarina: nariz empinado e sem saber sambar. Mas não teve medo de mudar ao assumir a coreografia da comissão de frente em 2006. "Me olhavam como a menina que não entende nada de samba."
De cara, substituiu os homens por 15 bailarinas clássicas, que dançaram na ponta dos pés e no ritmo da bateria. O resultado foi um triplo dez. A excelente avaliação se repetiu no ano seguinte, quando a professora viu sua ideia de usar bailarinas copiada por outra escola. Ignorou o ditado "em time que está ganhando não se mexe".
Tirou as mulheres de cena e, no ano passado, voltou com os homens na comissão de frente. A nota seguiu a mesma: dez.
O segredo, conta ela, é estudar os critérios de avaliação e ensaiar à exaustão.


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