São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 |
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USP prepara reformulação da Cidade Universitária por R$ 60 mi Escola planeja erguer 3 complexos, incluindo área para museus, e recuperar prédios deteriorados As obras já estão em licitação e, segundo a reitoria, têm previsão de início até junho e de entrega para até 2013 FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO A reitoria da USP iniciou na Cidade Universitária obras preparatórias para o que afirma ser a primeira remodelação do campus desde sua criação, em 1968. O plano aprovado prevê a construção de três complexos e reformas de prédios. Entre as novas estruturas estão um centro de difusão internacional (para relações com o exterior), um centro de convenções e área para museus. A USP planeja reformar totalmente o prédio da antiga reitoria (que voltará a abrigar a administração) e o anfiteatro Camargo Guarnieri. A administração informou que as intervenções já estão em licitação, com previsão de início das obras até junho e de entrega para até 2013. O custo do plano, a que a Folha teve acesso, é de R$ 60 milhões. A título de comparação, a universidade gasta, anualmente, R$ 15 milhões com bolsas de estudo e auxílio a estudantes. Além de novas estruturas, a reitoria diz que faculdades que precisarem de reformas também receberão verbas -caso da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, que sofre até com goteiras. Em outra frente, deve ser finalizada a Biblioteca Mindlin. A USP se beneficia do aumento da arrecadação estadual, da qual recebe parcela fixa. Não estão previstos cortes para sustentar as obras. "Nas últimas décadas, o único projeto arquitetônico de peso foi o da Biblioteca Mindlin. Não se trata só de preocupação com o cartão-postal da USP, mas de que haja condições funcionais básicas de ensino, pesquisa e extensão", afirma o reitor, João Grandino Rodas. A ideia foi dividir os projetos entre arquitetos experientes (Paulo Bruna, por exemplo, projetou o centro de convenções) e jovens (o escritório Onze, de formados há três anos na FAU, fez o centro internacional). "Não devem faltar verbas. O problema é a falta de diálogo para definir como gastá-las", diz João Zanetic, representante dos docentes. "Havia outras prioridades. Parece que o reitor escolheu obras que brilham mais", afirma Aníbal Cavali, do sindicato dos funcionários. Texto Anterior: Dono do Belas Artes faz nova oferta para impedir fechamento Próximo Texto: Efeito: Reformas "desalojam" funcionários Índice | Comunicar Erros |
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