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Ônibus recebem 44 mil reclamações
da Sucursal do Rio
No período de 13 de julho de 95 a
28 de novembro do ano passado, a
Secretaria Municipal dos Transportes do Rio recebeu 44.822 reclamações de usuários contra o
serviço de ônibus urbanos da capital.
Em novembro, as reclamações
somaram 2.114. O ônibus é o principal transporte coletivo do Rio.
Os usuários reclamam, principalmente, de desobediência aos
pontos de paradas, excesso de velocidade dos veículos, comportamento indevido dos motoristas e
da escassez de carros.
Outro mal que atormenta os
passageiros, na capital e no interior, é o assalto. A última estatística da Secretaria de Estado da Segurança Pública computou 5.480
ocorrências em 1996.
Segundo a assessoria da Fetranspor (Federação das Empresas de
Transportes Rodoviários do Leste
Meridional do Brasil), o principal
esforço das empresas está sendo
educar os motoristas e cobradores
para o cumprimento das leis de
trânsito e para melhorar o trato
com os passageiros.
Foram instituídos prêmios de
qualidade para os motoristas e as
empresas vêm, segundo a assessoria, buscando oferecer vantagens
salariais e assistência psicológica
na tentativa de aumentar a satisfação no trabalho. Um motorista ganha R$ 551,00 por mês no Rio. Um
cobrador, R$ 304,18.
Sobre a falta de ônibus, a Fetranspor diz que não há insuficiência de veículos e culpa os engarrafamentos do Rio pelos descompassos de horários das linhas.
A Companhia do Metrô do Rio
contabilizou no ano passado 1.703
reclamações e sugestões de usuários -2.014 no ano anterior.
Entre as cinco maiores insatisfações estão o intervalo entre os
trens, a qualidade do material
-falta de ar-condicionado- e o
atendimento dos funcionários. O
Estado está investindo em mais
9,8 quilômetros de linhas (hoje
são 25,4 km) e em 36 novos trens.
O serviço de barcas, cuja principal linha é a Rio-Niterói, acaba de
ser privatizado.
A Conerj (Companhia de Navegação do Estado do Rio de Janeiro) opera uma frota de 18 barcas,
com idades de 45 a 11 anos, e o Estado aposta na privatização para
melhorar o serviço.
Na área dos trens suburbanos, a
Flumitrens é um poço de problemas. Os passageiros enfrentam irregularidades no horário, tráfico
de drogas e equipamentos malconservados. A empresa tem dois
planos de investimentos que somam US$ 645 milhões.
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