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SAÚDE
Governo autoriza reajuste de medicamentos de até 4,61%
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo federal autorizou ontem um aumento de
até 4,61% nos medicamentos
a partir do próximo dia 31.
Segundo a Cmed (Câmara de
Regulação do Mercado de
Medicamentos), se todas as
empresas reajustarem os
preços no limite máximo
permitido, a média de aumento deve ficar em 3,18%.
A Cmed é composta por
técnicos e ministros das pastas da Saúde, Justiça, Fazenda e Casa Civil. Haverá três
faixas de reajuste: 4,61%,
3,56% e 2,52%. Os índices foram definidos de acordo com
o grau de concorrência do
mercado do remédio -quanto maior, mais alto é o reajuste permitido.
"Onde tem mais concorrência, provavelmente o consumidor já recebeu o benefício", afirmou Luiz Milton
Veloso Costa, secretário-executivo da Cmed. Entram
nessa categoria tranqüilizantes e antiinflamatórios.
A inflação medida pelo IPCA entre março do ano passado, quando ocorreu o último reajuste, e fevereiro deste ano ficou em 4,61%.
O aumento ocorre todo
ano desde 2003. Em 2007, os
índices ficaram em 1%,
2,01% e 3,02%. Porém, segundo a Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria
Farmacêutica), o aumento
médio no ano passado no
mercado ficou em 0,54%.
Estão fora das regras de
reajuste medicamentos homeopáticos, fitoterápicos e
cerca de outros 800 itens
com alto grau de concorrência, como os analgésicos que
têm como princípio ativo o
ácido acetilsalicílico -por
exemplo, a aspirina.
Segundo a Anvisa, o número de medicamentos sujeitos
ao reajuste é de 20 mil. A empresa que desrespeitar o limite está sujeita a multas entre R$ 212 e R$ 3,2 milhões.
A Febrafarma classificou
como "anacrônica e inútil" o
modo como os medicamentos são regulados e afirmou
que a medida não ampliou o
acesso da população aos produtos.
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